Será julgado pelo Tribunal do Júri, o professor Israel Lisboa Júnior, de 30 anos, denunciado pelo Ministério Público por ter atropelado 16 manifestantes durante um protesto em 2 de novembro de 2022, na rodovia Washington Luís, em Mirassol, na região Metropolitana de São José do Rio Preto (SP).
Naquela data, o eleitorado de Jair Bolsonaro (PL) bloqueava as rodovias de todo o Brasil em protesto contra a eleição do presidente Lula (PT).
Israel tentava passar pela pista e ficou nervoso. Ele avançou o veículo e resultou no atropelamento de 16 pessoas, entre elas duas crianças e dois policiais militares. A ação do motorista gerou revolta e ele quase foi linchado.
Detido, ele explicou que não tinha a intenção de atropelar as vítimas e nem as deixar feridas, mas teria ficado nervoso porque precisava levar a mãe ao hospital.
Para o juiz Marco Takaoka, da 3ª Vara da Comarca de Mirassol, o réu pode ter assumido “a existência de dolo eventual, já que algumas testemunhas teriam dito que o réu estaria nervoso e, por isso, teria acelerado em direção à multidão, assumindo, talvez, o risco de matar as pessoas. [...].
[...] Assim, na dúvida, é melhor submeter a questão ao Tribunal do Júri. Pelas mesmas razões, seria precipitado, por ora, reconhecer a incompatibilidade entre o dolo eventual e o delito tentatado.”, escreveu Takaoka na decisão.
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