A Unesp está na primeira posição entre as universidades que mais contribuem na busca pelo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 9, que tem entre seu tema principal o fomento à inovação, além de destacar também a importância da construção de infraestruturas resilientes na promoção da industrialização inclusiva e sustentável. O resultado foi publicado na última edição do Times Higher Education Impact Ranking, divulgado na quarta-feira (18).
O levantamento produzido anualmente pela revista britânica especializada no ensino superior Times Higher Education avalia universidades de todo o mundo tendo como referência seu desempenho na busca pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). As metas foram estabelecidas pela ONU, em 2013, como parte da Agenda 2030, e devem servir como orientação para que a comunidade internacional adote um caminho mais justo e sustentável para o planeta. Os resultados completos podem ser vistos na página do THE Impact Ranking 2025.
No resultado geral, que consideram outros ODS, a Unesp obteve a nota 78,3 e sua colocação ficou na faixa entre 301ª e 400ª, entre mais de 2.300 instituições de ensino superior de todo o mundo. Em 2024, a nota final da Universidade ficou na faixa entre 75.8 e 79.2, e a posição geral se manteve.
A primeira posição global ficou com a Western Sydney University, da Austrália, seguida pela Universidade de Manchester, do Reino Unido, e pela Kyungpook National University, da Coreia do Sul. Entre as brasileiras, a primeira colocada foi a USP (Universidade de São Paulo), seguida pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e pela UFPA (Universidade Federal do Pará).
METODOLOGIA
Diferentemente da maioria dos rankings universitários que medem as instituições usando critérios como ensino, reputação entre empregadores, qualidade e impacto da pesquisa, por exemplo, o ranking publicado nesta quarta-feira pela THE avalia como as universidades têm contribuído, por meio da ensino, pesquisa, extensão e gestão, para os desafios relacionados aos ODS.
A pontuação é calculada a partir da nota da ODS 17 (Parcerias e Meios de Implementação), que representa 22% do total final, somado às notas das três ODS em que a instituição obteve o melhor desempenho, que representam 78% da nota (26% para cada uma das ODS consideradas).
As pontuações em cada uma das ODS são calculadas a partir de um conjunto de indicadores específicos, mas que compreendem elementos do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão. Mais informações sobre a metodologia do ranking, em inglês, podem ser vistas na página do THE.
DESEMPENHO DA UNESP
A Unesp foi classificada em 14 dos 17 ODS, alcançando a primeira colocação entre mais de mil instituições no ODS 9, que destaca a construção de infraestruturas resilientes, a promoção da industrialização inclusiva e sustentável e o fomento à inovação. Em 2024, a Universidade ocupou a nona colocação nesta ODS.
Entre as métricas e indicadores considerados pelo ranking na avaliação do ODS 9 estão pesquisas e artigos publicados sobre indústria, inovação e infraestrutura, número de patentes que citam a instituição, número de spin offs geradas na Universidade, recursos para pesquisa recebidos da indústria e comércio, entre outros.
No ODS 17, obrigatório a todas as instituições ranqueadas, a Unesp obteve a nota final de 59,6, com a colocação entre 801ª e 1000ª, entre mais de 2.300 universidades em todo o mundo. Além do ODS 9, a Unesp obteve seu melhor desempenho no ODS 2 (Fome Zero e Agricultura Sustentável), em que obteve a nota final de 60,4 e a posição no ranking na faixa entre 201ª e 300ª, e no ODS 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico), em que a Universidade alcançou a nota 76,4, e a 74ª posição no ranking, entre mais de 1300 universidades em todo o mundo.
RANKINGS
A Comissão dos Rankings da Unesp reforça que o resultado de rankings não representa um alvo para a instituição, tampouco uma visão de futuro para a Universidade. Os resultados, entretanto, são relevantes porque mostram as consequências das ações que são realizadas continuamente pela Universidade. Um dos pilares mais importantes para a universidade pública brasileira é a atuação na extensão, responsável por levar o conhecimento produzido pela academia diretamente à comunidade. Essas ações de impacto social, entretanto, ainda não são consideradas pelos rankings universitários.
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