A parceria foi formalizada por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) e prevê a criação de políticas, regulamentações e padrões que acelerem o desenvolvimento da indústria do biogás no estado. “Esse acordo representa mais um marco importante para o fortalecimento do setor e reforça o compromisso de São Paulo com a inovação sustentável e a agenda global de mudanças climáticas”, destacou a secretária da Semil, Natália Resende.
Durante a COP29, realizada no Azerbaijão em 2024, a Semil já havia firmado outro acordo, desta vez com o World Resources Institute Brasil (WRI Brasil). O objetivo é estruturar diretrizes para garantir a rastreabilidade e a integridade ambiental do biometano produzido em São Paulo, criando um certificado que comprove a procedência do combustível para o mercado de gás natural.
“O registro da origem do biocombustível será um incentivo para a produção de biometano no estado, já que as empresas poderão usá-lo com segurança jurídica em seus inventários de emissões e contribuir para a meta de descarbonização”, explicou a subsecretária de Energia e Mineração da Semil, Marisa Barros.
Aplicativo conecta produtores e investidores
Para facilitar o desenvolvimento de novos projetos, o governo lançou o aplicativo Conecta Biometano SP, disponível gratuitamente para celulares Android e iOS. A plataforma permite o cadastro de produtores, fornecedores de equipamentos, bancos financiadores e outros agentes da cadeia produtiva.
O biometano é considerado uma das principais apostas do estado para reduzir emissões de GEE, principalmente por sua origem renovável. Em São Paulo, cerca de 80% do potencial de produção vem das usinas de açúcar e etanol, que utilizam a vinhaça como matéria-prima.
De acordo com a Semil, a meta é alcançar uma produção potencial de 6,4 milhões de metros cúbicos de biometano por dia — volume quase sete vezes maior que o atual. Esse número equivale a metade do consumo total de gás natural em São Paulo ou 25% do diesel usado em transportes pesados, contribuindo para reduzir significativamente o aquecimento global.
Setor pode gerar até 20 mil empregos
Um estudo realizado pela Fiesp, em parceria com a Semil, mostra que a expansão do biometano pode gerar até 20 mil empregos diretos, indiretos e induzidos no estado. A pesquisa aponta que a substituição do diesel pelo biometano pode reduzir até 5,6 milhões de toneladas de CO2 equivalente até 2050, o que representa 3,7% da meta de descarbonização de São Paulo. Considerando todo o ciclo de vida do combustível, a redução pode chegar a 24,5 milhões de toneladas (16% da meta).
Além dos benefícios ambientais, o uso de biogás e biometano também fortalece a economia circular, reduz custos no agro e viabiliza a geração de créditos de carbono. Em maio de 2024, o governo já havia adotado outra medida para facilitar o licenciamento ambiental de biodigestores em propriedades rurais e indústrias agrícolas, estimulando a produção de biofertilizantes e ampliando a autonomia energética do estado.
“O objetivo é garantir uma matriz cada vez mais limpa e sustentável, fortalecendo o setor produtivo e gerando emprego e renda para a população”, concluiu Rui Gomes, presidente da InvestSP.
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