A companhia de implantes cerebrais Neuralink, do bilionário Elon Musk, anunciou nesta quinta-feira (25/05) ter recebido a aprovação das autoridades sanitárias dos Estados Unidos para testar chips cerebrais em seres humanos.
A aprovação pela Food and Frug Administration (FDA) "é um primeiro passo importante que um dia permitirá à nossa tecnologia ajudar muita gente", declarou a empresa californiana no Twitter, acrescentando que o recrutamento para ensaios clínicos ainda não está aberto, mas que novos detalhes estarão disponíveis em breve.
A Neuralink concebe dispositivos a serem implantados no cérebro para comunicação direta com computadores por meio do pensamento. Seu objetivo inicial seria ajudar quem sofre de paralisias ou de doenças neurológicas. Depois, a startup promete tornar os implantes suficientemente seguros e confiáveis para "equipar" cérebros com capacidade informática.
Numa intervenção na conferência anual da Neuralink em 2022, Musk propôs que esses chips permitissem à humanidade alcançar uma "simbiose com a inteligência artificial (IA)". Ao mesmo tempo, alegou temer que sistemas de IA possam ultrapassar os humanos e assumir o controle.
Ressalvas de segurança
Na visão de Musk, implantes cerebrais seriam capazes de curar distúrbios indo do autismo e depressão a obesidade e esquizofrenia. No fim de 2022, ele fez manchete ao se declarar tão confiante na segurança dos dispositivos que se disporia a mandar implantá-los em seus próprios filhos.
Desde 2019, em pelo menos quatro ocasiões o controvertido bilionário americano previu que a Neuralink iniciaria testes em humanos. Porém só no começo de 2022 a companhia solicitou a aprovação da autoridade sanitária nacional, que lhe foi negada.
Segundo empregados da startup, entre as diversas ressalvas levantadas pela FDA, estavam a segurança da bateria de lítio integrada, a possibilidade de o implante migrar dentro do cérebro, e a dificuldade de extraí-lo de forma segura, sem danificar tecidos cerebrais.
Fundada em 2016, a Neuralink tem sido objeto de diversas auditorias federais. Em maio último, parlamentares pediram que as autoridades competentes investigassem se a composição do painel empresarial responsável pela supervisão de testes em animais contribuíra para experimentos desastrosos e apressados.
Paralelamente, o Departamento de Transporte americano investiga se a Neuralink transportou patógenos perigosos em chips retirados de cérebros de macacos cobaias sem as devidas medidas de descontaminação. A repartição do inspetor-geral no Departamento de Agricultura está também investigando potenciais violações do bem-estar animal.
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