O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, manifestou preocupação com o enfraquecimento da Organização das Nações Unidas (ONU) diante de um dos momentos mais graves da humanidade.
O ex-chanceler aproveitou a participação em um fórum sobre as relações entre Brasil e África para falar sobre a tentativa brasileira de chegar a uma resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas em torno do conflito entre Israel e o grupo islâmico Hamas. Ele afirmou que o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, está em Nova York, onde está sediada a ONU, em "tentativa heroica" de aprovar a resolução, ainda não colocada em votação.
Em seu discurso, o assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que os israelenses sofreram um ataque do Hamas de "características terroristas". Nesse sentido, frisou que a resolução tem como objetivo defender civis que sofrem na região - citando, além dos israelenses, a população de Gaza -, mas também a própria ONU.
"Como pode as Nações Unidas estarem inertes e inermes diante de situação tão grave quanto a que estamos vivendo hoje?", questionou o ex-ministro das Relações Exteriores, acrescentando que poucas vezes viu uma situação tão grave.
Numa comparação com o período da Guerra Fria, ao lembrar, em especial, da crise dos mísseis de Cuba, em 1962, Amorim considerou que o quadro atual é muito mais grave, envolvendo uma multiplicidade de atores e duas guerras que de alguma maneira se misturam. "Ver a ONU enfraquecida é algo que preocupa extremamente", lamentou.
"Não havia a disseminação de ódio e polarização das mentes tão grave como é hoje", comentou Amorim, ao lembrar da guerra nuclear. Ele pontuou que mesmo na crise dos mísseis havia uma racionalidade na condução do conflito e apenas dois homens que decidiam: o presidente na época dos Estados Unidos, John Kennedy, e o primeiro-ministro da União Soviética, Nikita Khrushchev, que chegaram a um acordo.
Ao tratar do tema central do fórum, o intercâmbio comercial e de investimentos entre Brasil e África, Amorim disse que 2024 será o ano da África na diplomacia brasileira. "Tenho certeza de que haverá atenção redobrada em relação à África. É esta a mensagem que trago do presidente Lula."
Ele pregou que essa cooperação leve em conta não apenas a contribuição humanitária, com vista à redução da desigualdade no mundo, mas também as oportunidades geradas pelo crescimento africano, citando a possibilidade de parcerias na agenda climática. "Há um enorme campo em que podemos contribuir na redução da desigualdade", declarou Amorim.
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