Adolescente de 13 anos é agredida com golpes de martelo em sala de aula

Vítima levou pontos na cabeça; ela e a agressora foram afastadas da unidade por uma semana

Adolescente de 13 anos é agredida com golpes de martelo em sala de aula - Arquivo pessoal/ Shirlei Marques de Assis Souza/ cedido ao sbtinterior.com

 

A mãe de uma adolescente de 13 anos, moradora de Mirassol, no interior de São Paulo, recorreu à imprensa para pedir atenção e cobrar providências mais severas sobre uma adolescente que agrediu a filha dela com golpes de martelo na cabeça e a ameaçou de morte.



As agressões ocorreram nesta semana, em uma escola estadual da cidade. Ao sbtinterior.com, Shirlei Marques de Assis de Souza, mãe da vítima, a filha começou a receber mensagens ameaçadoras da jovem em um grupo de WhatsApp. De acordo com ela, as duas estudam na mesma sala de aula e a agressora já frequentou sua casa.

“Minha filha sempre conta tudo para mim e me mostrou as ameaças dela dizendo que mataria a minha filha, mas não levamos a sério. Na sala de aula ela sentou atrás da minha filha e a acertou com golpes de martelo na cabeça. Ela iria continuar a agressão, ela parecia determinada. Graças a um colega, não aconteceu o pior porque ele a segurou e conseguiu afastá-la. Não é possível que não tenha uma medida severa para essa menina que poderia ter matado minha filha, disse Shirlei.

Veja um trecho da conversa abaixo:



A garota teve um corte na cabeça. Ela foi socorrida e levada para a UPA da cidade, onde levou pontos no ferimento. A Polícia Militar foi acionada.

Ainda segundo Shirlei, a adolescente está assustada e com dificuldades para dormir. Ela ainda afirmou que não foi procurada pelos pais da menina. 

As duas estudantes estão afastadas das atividades escolares. “Tenho medo que minha filha volte para a escola e aconteça algo pior com ela. Não quero permitir que ela volte para a escola”, finalizou.

O caso foi registrado na Polícia Civil como lesão corporal. 

Com a palavra, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo: 

"A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo repudia qualquer tipo de violência dentro ou fora das escolas. Assim que soube do fato, a equipe gestora convocou os responsáveis dos envolvidos para reunião e definição das medidas restaurativas - prática periódica do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva-SP).

A estudante foi encaminhada ao atendimento médico e passa bem. O caso foi registrado no Plataforma Conviva SP (Placon). A estudante agressora segue com atividades domiciliares esta semana. A Diretoria de Ensino de José Bonifácio e a unidade estão à disposição das autoridades para esclarecimentos."