Alckmin: "reforma tributária tem que ser agora porque depois do 1º ano de governo fica difícil"

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), prometeu levar o texto ao plenário da Casa na primeira semana de julho

Alckmin: "reforma tributária tem que ser agora porque depois do 1º ano de governo fica difícil" -


O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou nesta terça-feira, 20, que o debate da reforma tributária está "maduro" e que a proposta precisa ser votada "agora". Na visão dele, o governo pode enfrentar mais dificuldades para aprovar uma alteração constitucional, como é o caso da mudança no sistema de tributos do País, depois do primeiro ano de mandato. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), prometeu levar o texto ao plenário da Casa na primeira semana de julho.


"O debate está maduro e tem que ser agora. Não pode perder o primeiro ano. Reforma constitucional, PEC, tem que ser no primeiro ano. Se perder o primeiro ano, você já começa a ter dificuldades", disse Alckmin, durante evento organizado pelo presidente do Conselho Nacional do Sesi, Vagner Freitas de Moraes, e pelo Correio Braziliense.

Alckmin disse que há uma conjunção de esforços do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e da cúpula do Congresso para aprovar a reforma. Presidente em exercício - com a viagem de Lula ao exterior -, ele também destacou que a mudança no sistema tributária deve desonerar investimentos, promover o crescimento econômico e gerar empregos.

O vice-presidente, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, defendeu a reforma como necessária para impulsionar o setor industrial e minimizou as resistências de alguns Estados com o texto da proposta.

De acordo com Alckmin, a ideia não é "tirar de um para dar ao outro" na questão federativa.