Campanha com Juliette e Duda Beat é acusada de plagiar o projeto 'AmarElo', de Emicida; entenda

A semelhança do single com AmarElo, álbum e projeto audiovisual de Emicida e Evandro Fióti se tornou tópico durante a madrugada

Campanha com Juliette e Duda Beat é acusada de plagiar o projeto 'AmarElo', de Emicida; entenda - Reprodução


A nova música de Juliette com Duda Beat, Magia Amarela, foi lançada na noite da última terça-feira, 17. Imediatamente, já foi motivo de polêmica nas redes sociais - sendo acusada, inclusive, de plágio.


A semelhança do single com AmarElo, álbum e projeto audiovisual de Emicida, se tornou tópico durante a madrugada. Evandro Fióti, parceiro criativo e irmão do rapper, endossou as acusações, e contou que a música das artistas foi lançada para uma campanha publicitária.

"A gente levou 12 anos para ganhar um Grammy. E o trabalho que a gente ganhou Grammy acabou de ser roubado conceitualmente", falou.

A assessoria de Juliette falou sobre o caso na manhã desta quarta-feira. Segundo a equipe da artista, os responsáveis pela campanha estão sendo procurados.

"Informamos que a música faz parte de uma campanha publicitária e que Juliette foi contratada como uma das intérpretes para este trabalho audiovisual", informou a nota. "A equipe da cantora está em contato com os contratantes responsáveis para criação e produção da campanha para mais esclarecimentos."

ENTENDA

Em suas redes sociais, Evandro explicou que, provavelmente antes de Juliette e Duda Beat, os responsáveis pela publicidade haviam procurado a equipe de Emicida.

"Essa marca negociou com a gente", disse Fióti na live. "A gente não chegou em um acordo, por cronograma, prazo e questões financeiras. A verba que eles tinham não justificava a entrega que a gente tinha que fazer."

Nesta quarta-feira, 18, ele mostrou em suas redes sociais que se trata de uma campanha da Bauducco.

"Sabe apropriação e tudo aquilo que a gente discursa sobre ética?", escreveu Fióti. "Então, esse mercado tem bem pouco. Sem criticar as artistas, que inclusive admiro. Mas nosso jurídico vai trabalhar."

Procurada pelo Estadão, a marca não respondeu. O espaço segue aberto.