PROCURADO
Caso Jeff Machado: PF emite alerta internacional contra produtor de novelas
Bruno Rodrigues é apontado como responsável por planejar e executar o assassinato do ator
A Polícia Federal emitiu um alerta internacional contra o principal suspeito no assassinato do ator Jefferson Machado. Agora, o produtor de novelas Bruno Rodrigues, que segue foragido, é alvo de buscas dentro e fora do Brasil.
Autoridades temem que o suspeito tenha deixado o país e ido para a Europa. Isto porque Bruno possui cidadania portuguesa e, por isso, também tem um passaporte europeu. O advogado da família de Jeff fez um comunicado à Polícia de Fronteiras de Portugal, alertando sobre o caso.
Já aqui no Brasil, um cartaz com a foto de Bruno, no Disque-Denúncia da polícia, indica que ele é procurado pela justiça.
Na segunda-feira (05), a Justiça do Rio de janeiro decidiu pela manutenção da prisão preventiva dos acusados de envolvimento na morte de Jeff Machado.
Um dos suspeitos, o garoto de programa Jeander Vinícius Braga, que teria sido responsável por abrir a cova onde o corpo do ator foi enterrado e concretado, foi preso na última sexta-feira (02).
Novos indícios de premeditação
Materiais coletados por investigadores reforçam a confiança que Jeff Machado tinha em Bruno Rodrigues. De acordo com a polícia, o ator chegou a vender uma coleção de bonecos por R$ 10 mil, e parte do dinheiro teria sido usada para pagar suspeito, que prometera à vítima um papel em uma novela.
Parentes afirmam que Bruno se passou por uma pessoa chamada Felipe, com quem o ator trocou mensagens. O produtor dava dicas para Jeff assumir um papel, dizia que ele estava magro. O homem ainda citou dois supostos projetos que tinha em vista para o ator.
No entanto, nada acontecia. Em meados de janeiro, às vésperas de completar 44 anos, Jeff enviou um áudio para a mãe, mostrando-se frustrado. "Eu estou pensando em dar um gelo, assim, sabe, no Bruno, entendeu? Estou bem chateado", ele sinalizou na mensagem.
O corpo de Jeff Machado foi encontrado no dia 22 de maio, quatro meses após o desaparecimento dele. Ele estava dentro de um baú, enterrado e concretado no quintal de uma casa, alugada por Bruno, no Rio de Janeiro.