16 ANOS DE BUSCAS
Caso Madeleine McCann: polícia portuguesa faz novas buscas em barragem
Além das autoridades alemãs, a polícia inglesa também estará presente nas buscas, que são coordenadas pela Polícia Judiciária de Portugal
Dezesseis anos após o desaparecimento de Madeleine McCann, a equipe de investigação do caso realizará novas buscas na barragem do Arade, a cerca de 50 quilômetros da Praia da Luz, no Algarve, em Portugal, onde a criança desapareceu em 2007, afirma o canal português SIC Notícias.
Segundo apurações da imprensa portuguesa, a investigação do local veio a pedido da polícia alemã, que anunciou em junho de 2020 que acreditava que Madeleine estava morta e que o suspeito Christian Brueckner provavelmente era o responsável. Ele costumava visitar o reservatório que é alvo das buscas.
Brueckner está atualmente preso na Alemanha por violação de uma mulher de 72 anos, também na região do Algarve. O investigado não foi indiciado por qualquer crime relacionado com o desaparecimento. Ele sempre negou envolvimento com o crime.
Além das autoridades alemãs, a polícia inglesa também estará presente nas buscas, que são coordenadas pela Polícia Judiciária de Portugal. Os oficiais darão início às investigações no local nesta terça-feira, 23, e a operação levará ao menos dois dias, diz o jornal britânico The Daily Telegraph, que afirma que mergulhadores irão explorar o reservatório e escavações serão feitas na floresta próxima à água.
Essa será a primeira grande operação de busca por Madeleine desde 2014, quando a polícia britânica realizou escavações na Praia da Luz envolvendo cães farejadores treinados na detecção de corpos e radar de penetração no solo.
Madeleine Beth McCann desapareceu no dia 3 de maio de 2007, quando tinha apenas três anos de idade. A menina britânica sumiu em Portugal, onde estava com os seus pais, irmão e irmã de férias, no Algarve. Na data, Brueckner vivia a poucos quilômetros do local na Praia da Luz onde a família da criança inglesa estava de férias. Até hoje, autoridades de Portugal, do Reino Unido e da Alemanha chegaram a poucas respostas sobre o crime.