Confiança do empresário do comércio cai 1,1% em agosto

As informações foram divulgadas nesta segunda-feira, 29, pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP)

Confiança do empresário do comércio cai 1,1% em agosto - Pixabay
 

A confiança dos comerciantes na cidade de São Paulo recuou 1,1% em agosto, em comparação a julho, para 118,7 pontos. Em comparação ao mesmo mês de 2021, houve alta de 10,1%. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira, 29, pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).


Entre as aberturas, a avaliação das condições atuais registrou a maior queda marginal em agosto, de 3,2%, para 100,4 pontos. Em relação a agosto de 2021, porém, o critério avançou 25,3%.

As expectativas futuras, em contrapartida, apresentaram alta de 0,2%, para 146,1 pontos, em relação a julho, enquanto o indicador que avalia o índice de investimentos recuou 0,7%, para 109,4 pontos. Em comparação ao mesmo período do ano passado, os critérios apresentaram queda de 0,3% e avanço de 13,4%, respectivamente.

A intenção dos comerciantes em expandir os negócios caiu 1,0%, para 121,2 pontos, com alta interanual de 17,2%. As expectativas para contratação de funcionários recuaram 0,3%, para 135,8 pontos, e o nível de investimento das empresas contraiu 1,8%, para 106,6 pontos - frente ao mesmo mês de 2021, os critérios cresceram 3,2% e 41,8%, respectivamente.

"Os aumentos dos juros, do endividamento das famílias e da inflação, somados às incertezas geradas pela aproximação das eleições, resultaram em uma piora da percepção dos comerciantes paulistanos em agosto", avalia a FecomercioSP, em nota.

Estoques

O Índice de Estoques (IE) caiu 1,1% em agosto, para 113,9 pontos - avanço de 1,6% na base interanual. "Os problemas remanescentes do desabastecimento da cadeia global e a inflação dos custos têm prejudicado a reposição dos estoques, impactando as margens de lucro das empresas", analisa a federação.

No mês, os comerciantes que indicavam adequação somaram 56,4%, a menor parcela desde o início do ano. O saldo é 0,8 ponto porcentual menor do que o registrado em julho, de 57,2%. Os comerciantes que indicavam inadequação somaram 42,6% nesta leitura.

A percepção de que o desempenho das vendas foi pior do que o previsto cresceu 0,2 ponto em agosto, para 28,4%. Por outro lado, o número de empresários que afirma ter estoques inadequados abaixo do desejado cresceu 0,3 ponto, para 14,2%.