Eduardo Leite diz que aceitou pedido para presidir PSDB a partir de fevereiro de 2023

A declaração foi obtida pelo Broadcast Político, do Estadão

Eduardo Leite diz que aceitou pedido para presidir PSDB a partir de fevereiro de 2023 - Arquivo


O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), informou ao presidente do partido, Bruno Araújo, nesta quarta-feira, 30, que aceitou o pedido para comandar a legenda a partir de fevereiro de 2023. A declaração foi obtida pelo Broadcast Político. De acordo com o tucano, em publicação no Twitter há pouco, o pedido atende ao chamado de lideranças da sigla e reiterou que sua liderança à frente da legenda não prejudicará sua atuação como governador, que classificou como "absoluta prioridade".


"Atendendo ao chamado feito por lideranças do meu partido, manifestei minha disposição de liderar o PSDB a partir de fev/23, em condição e formato que não prejudiquem a atuação que os gaúchos esperam de mim como seu governador - o que é absoluta prioridade", anunciou Leite, em publicação no Twitter, após o PSDB lançar uma nota, assinada por Araújo, sobre a transmissão da presidência.

Na nota obtida pela reportagem, Leite afirma que viajará para Brasília na próxima semana para tratar dos detalhes da montagem da nova executiva partidária. Segundo o governador eleito, o comando da sigla se dará apenas em fevereiro do ano que vem para ter tempo de organizar os primeiros passos da gestão como governador do Rio Grande do Sul.

"Estou entusiasmado com a tarefa e consciente da responsabilidade", afirmou Leite, em nota. "Tão ou mais importante do que fortalecer ou reorganizar o PSDB é trabalhar para que tenhamos no chamado centro democrático um grupo político com agenda, visão de país e força política para fazer valer o seu programa, apresentando-se como alternativa viável à polarização política que marca o atual cenário político brasileiro."

No Twitter, o tucano citou a alta polarização da política no País e um "centro democrático que respeita a divergência e não se deixa levar pela superficialidade do enfrentamento radicalizado de opiniões" como alternativa. "Considero importante para o Brasil que se recupere a força de um centro político com agenda capaz de conciliar a urgência de políticas sociais de impacto, que promovam a igualdade de oportunidades, com a essencial responsabilidade fiscal e a modernização da máquina pública."