Famerp mantém cobrança de refeições, mas isenta alunos de baixa renda

De acordo com a instituição, cobrança é uma “questão de justiça”

Famerp mantém cobrança de refeições, mas isenta alunos de baixa renda - Reprodução/ Instagram Centro Acadêmico de Enfermagem de Rio Preto


Mesmo após protestos e paralisações de alunos, a Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto (SP) – Funfarme,  informou que mantém o corte do forneciomento gratuito das refeições aos internos da instituição no restaurante do Hospital de Base (HB), mas decidiu reduzir em 20% o valor da refeição a ser cobrada aos estudantes de medicina, psicologia e enfermagem de R$ 15,00 para R$ 12,00. 


De acordo com uma nota divulgada pela instituição, o valor passará a ser cobrado a partir de abril. Os alunos de baixa renda estarão isentos. 

Na tarde da última quarta-feira (15), os estudantes do 4º ano de enfermagem, do 5º ano de psicologia e 5º e 6º ano de medicina, fizeram um protesto em frente à faculdade e paralisaram as atividades de estágio no hospital. A paralisação também contou com o apoio de estudantes que ainda não participam dos estágios. 



Ainda segundo a Famerp, “os internos passam agora a pagar pela refeição, assim como ocorre com mais de 2.000 funcionários do complexo hospitalar”.  Leia abaixo:

“Importante destacar que o preço cobrado a funcionários e, agora, aos internos é subsidiado, abaixo dos praticados no comércio e que os internos de baixa renda e os que fizerem plantão continuarão isentos do pagamento.

A Diretoria da Funfarme decidiu por adotar a cobrança por uma questão de justiça, visto que funcionários da instituição sempre pagaram pela refeição e por ser a medida necessária como parte de um conjunto de ações que têm por objetivo equilibrar o orçamento do complexo hospitalar, permitindo a ele continuar a oferecer atendimento e serviços de qualidade à população da região.

A Diretoria ressalta ser imprescindível que a Funfarme tenha suas finanças equilibradas para continuar oferecendo atendimento humanizado e de qualidade aos mais de 2 milhões de habitantes de 104 municípios da região Noroeste do Estado, o que faz da fundação o segundo maior complexo hospitalar do Brasil em atendimento de pacientes do SUS – Sistema Único de Saúde.”