AQUECIMENTO DO SETOR
FecomercioSP: Índice de Atividade do Turismo sobe 2,9% em maio
A pesquisa ainda destaca a movimentação de passageiros nos terminais aéreos de São Paulo. Enquanto abril passado registrou um fluxo de 160 mil pessoas na média diária, maio viu o número subir para 163 mil
O turismo na cidade de São Paulo voltou a aquecer em maio, mostrou o Índice Mensal de Atividade do Turismo (Imat), calculado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (FecomercioSP). Obtido em primeira mão pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o indicador registrou alta mensal de 2,9% no quinto mês do ano, ante recuo de 6,9% em abril. Na comparação anual, o avanço foi de 18,3%.
Os dados - aferidos mensalmente pelo Conselho de Turismo da FecomercioSP, em parceria com o Observatório de Turismo e Eventos, da SPTuris - concretizam um cenário já esperado pelo setor. De acordo com a pesquisa, a falta de feriados no mês de maio ajudou a impulsionar a atividade do turismo corporativo, carro-chefe da cidade e principal responsável pelo resultado positivo do indicador. O segmento avançou 11,6% na base mensal e 71,0% na anual, com a estimativa de ainda ter movimentado uma média de R$ 54 milhões por dia.
A pesquisa ainda destaca a movimentação de passageiros nos terminais aéreos de São Paulo. Enquanto abril passado registrou um fluxo de 160 mil pessoas na média diária, maio viu o número subir para 163 mil - um aumento de 24% em relação ao mesmo período do ano passado.
Do lado das quedas, o movimento nos terminais rodoviários viu recuo diário de 7,2% entre abril e maio, indo de 38 mil passageiros para 35 mil. O movimento, segundo a FecomercioSP e a SPTuris, indica uma tendência entre os consumidores, que podem ter voltado a preferir o deslocamento aéreo por causa do custo relativamente menor das passagens de avião.
Em relação à empregabilidade do setor, a taxa de ocupação na cidade praticamente estabilizou, indo de 64,3% em abril para 64,9% em maio. Em igual período do ano passado, estava na casa dos 70%. Entre os empregos formais, houve aumento de 0,2% mês a mês, com 416,2 mil pessoas com carteira assinada.