Felipão se aproxima de feito inédito na história da Libertadores

Ao comandar o Athletico-PR diante do Estudiantes nesta quinta-feira (4), na Arena da Baixada, pelo jogo de ida das quartas de final da Libertadores da América, Luís Felipe Scolari se isolará como o treinador com mais aparições nessa fase da competição continental, com oito. Atualmente, o brasileiro divide o topo com o argentino Carlos Bianchi.

Além do número expressivo jogando as quartas da Liberta, outro dado revela o motivo do adjetivo "copeiro" ao técnico: Felipão disputou oito vezes o torneio. Ou seja, todas as vezes em que ele comandou uma equipe na principal competição do continente, ela ficou pelo menos entre as oito melhores.

Em 1995, logo em sua estreia, Felipão foi campeão da Libertadores com o Grêmio em cima do Atlético Nacional, da Colômbia. Logo em 1996, o mesmo Grêmio foi parado nas semifinais pelo América de Cali, também da Colômbia.

Com o Palmeiras, Felipão fez dobradinha de finais - em 1999, com o título sobre o Deportivo Cali, da Colômbia, e em 2000, com o vice para o Boca Juniors. Já em 2001, Scolari voltou às quartas do torneio com o Cruzeiro, mas foi derrotado pelo seu ex-clube, o Palmeiras.

Após um longo período treinando seleções, como a do Brasil, duas vezes, a de Portugal e a do Kuait, ir à Europa comandar o Chelsea e ir à China comandar o Guangzhou Evergrande, Felipão retornou à Libertadores em sua terceira passagem pelo Palmeiras, em 2018. A equipe alviverde perdeu na semifinal para o Boca Juniors.

Na temporada seguinte, o Verdão foi até às quartas, sendo superado pelo Grêmio. Agora, com o Athletico, Scolari volta às quartas da competição com a missão de classificar a equipe para sua segunda semifinal. Em 2005, o Furacão chegou até a final, mas foi derrotado pelo São Paulo.

Embora esteja à frente de Carlos Bianchi em números de quartas de final disputadas, o lendário argentino ainda é o maior vencedor da competição, com quatro conquistas (1994, 2000, 2001 e 2003). Felipão tem duas (1995 e 1999).