ECONOMIA
Haddad nega socorro a empresas aéreas com dinheiro do governo
Ministro da Fazenda afirmou que uma proposta deve ser apresentada ao setor ainda em fevereiro
O ministro da Fazenda Fernando Haddad disse que não está em discussão um socorro às empresas aéreas "com dinheiro do Tesouro", e que ainda neste mês deve ter uma proposta para o setor.
"Nós vamos entender melhor o que está acontecendo e não existe socorro com dinheiro do Tesouro. [...] O que está eventualmente na mesa é viabilizar uma reestruturação do setor, mas que não envolva despesa primária", afirmou.
Até hoje, o setor não se recuperou do período mais forte da pandemia da covid-19 e isso preocupa o governo Lula. A situação também tem impacto nos altos preços de passagens registrados recentemente.
O governo trabalha com recursos para socorrer as empresas, como dinheiro do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Uma das queixas das empresas é o alto custo do combustível usado pelas aeronaves, o querosene de aviação (QAV). Segundo Haddad, o preço tem diminuído e não deveria justificar o valor das passagens aéreas.
"Vamos esclarecer aqui que o preço do querosene de aviação caiu durante o nosso governo. Quer dizer, o preço do querosene não poder ser justificativa para o aumento do custo da passagem aérea", declarou.