HB de Rio Preto inaugura sala com equipamento que reduz em até 75% a radiação em pacientes

O novo equipamento é o primeiro a ser adquirido em todo o Noroeste Paulista em seu modelo mais completo

HB de Rio Preto  inaugura sala com equipamento que reduz em até 75% a radiação em pacientes - Divulgação


O Hospital de Base (HB), de São José do Rio Preto (SP), inaugurou na quarta-feira, dia 1º de fevereiro, a nova sala da Angiografia/Hemodinâmica projetada e construída para abrigar o novo equipamento Azurion 7 C20, equipado com o software ClarityIQ, tecnologia que proporciona imagens de alta qualidade com redução de até 75% na incidência de radiação, beneficiando operadores e pacientes.


O novo equipamento é o primeiro a ser adquirido em todo o Noroeste Paulista em seu modelo mais completo, com softwares e recursos de última geração (ClarityIQ) usados atualmente nos maiores e melhores hospitais do mundo, capazes de agilizar os procedimentos e beneficiar milhares de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Saúde Suplementar atendidos na instituição, nas 104 cidades da região com mais de 2,5 milhões de pessoas.



O diretor executivo do HB, Dr. Jorge Fares, falou sobre a importância dos avanços tecnológicos aliados à bons profissionais. “Hoje é um momento muito especial porque vamos conciliar o que há de mais moderno em tecnologia, com a alta capacidade do ser humano. Esse é um investimento da instituição para melhorarmos ainda mais a nossa prestação de serviço, que muito nos honra enquanto instituição. Nossos profissionais altamente qualificados, éticos e empenhados trazem os ótimos resultados apresentados aqui”, afirmou Dr. Jorge Fares.

A diretora administrativa do HB, Dra. Amália Tieco, lembrou do início dos atendimentos na Hemodinâmica do hospital e como o serviço evoluiu ao longo dos anos. “Aqui nós temos um dos melhores serviços do país, com os melhores profissionais, de alto gabarito. Há 10 anos nós inaugurávamos esse setor de Angiografia e Hemodinâmica com aparelhos mais modestos e de lá para cá nosso serviço só cresceu. A inauguração desse novo equipamento é um orgulho para o HB, para Rio Preto e toda região”, enalteceu Dra. Amália Tieco.

O médico radiologista intervencionista, Dr. Crescêncio Centola, ressaltou os desafios no atendimento aos pacientes e o avanço tecnológico conquistado com essa inauguração. “A instituição está sempre evoluindo, sempre em prol dos nossos pacientes. Trabalhamos muito todos os dias e, ainda assim, não conseguimos atender à crescente demanda de todos que necessitam desse tipo de atendimento, mas seguimos sempre melhorando. Quero agradecer a diretoria executiva que muito tem contribuído para todo setor de Angiografia e Hemodinâmica do HB”, agradeceu Dr. Crescêncio Centola.

O investimento feito para aquisição dessa nova tecnologia foi de R$ 3,7 milhões e aperfeiçoará os atendimentos de todas as especialidades da Hemodinâmica e Angiografia, como a Cardiologia Intervencionista adulto e pediátrico (cateterismo, colocação de stents e próteses coronárias), Neuroendovascular (tratamento de AVC e aneurismas cerebrais), procedimentos Endovascular (angioplastias, embolização de tumores e quimoembolização), Radiologia Intervencionista (drenagens biliares, radioablação, biópsias), Eletrofisiologia (ablação coronária), entre outras.

Atualmente a Hemodinâmica do HB conta com 5 aparelhos, tendo o Azuron 7 C20 como o mais atual. Com isso, é considerada uma das maiores do Brasil, tanto em números de equipamentos, quanto em procedimentos que, somente em 2022, foram 8.932 realizados.

O médico cardiologista do HB, Dr. André Bodini, ressalta a importância do investimento nessa nova tecnologia. “Essa máquina é o que existe de mais moderno hoje no mundo em termos de geração de imagem, recursos que agilizam o procedimento, além do fator principal que é a redução drástica na incidência de radiação no paciente e para os profissionais que trabalham o dia todo nesse ambiente. Além disso, nós temos pacientes pediátricos, e quanto menor for a radiação nas crianças, melhor é para sua recuperação, uma vez que com a saúde já debilitada, é preferível que consigamos expô-la a menor radiação possível”, explicou Dr. André Bodini.