EM RIO PRETO
Homem de 64 anos, que “não existia” na sociedade, é vacinado pela primeira vez
Marcos Antônio da Silva não tinha documentos como certidão de nascimento e CPF, por isso era considerado um "homem invisível"
Imagine passar uma vida inteira sem os documentos? Sem ter uma certeza do próprio nome quando nasceu? Foi o que aconteceu com o Marcos Antônio da Silva, morador de São José do Rio Preto, no interior de SP. Aos 64 anos ele finalmente está prestes a ter uma identidade e, finalmente, existir para a sociedade.
Até a última quinta-feira (23), Marcos, que já viveu em situação de rua, tinha uma vida invisível. Ele nasceu em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, mas até poucos dias, não sabia ao certo seu nome completo. Nunca votou ou teve registro em carteira de trabalho, nem CPF, carteira de vacinação e muito menos certidão de nascimento.
A última quinta ficará marcada na vida dele para sempre como a data em que ele foi vacinado pela primeira vez. A dose foi contra a covid-19, imunizante que ele tentou receber muitas vezes na época da pandemia, quando estava em situação de rua, mas lhe foi negado por sua condição de “invisível”.
Assista abaixo a reportagem do SBT Interior sobre essa história impressionante: