Homem que estuprou e matou enteada é condenado a 31 anos de prisão

Adriano José da Silva enterrou o corpo de Ana Cristina, de 15 anos, em um canavial; crime aconteceu em julho deste ano

Homem que estuprou e matou enteada é condenado a 31 anos de prisão  - Arquivo pessoal


A Justiça condenou a 31 anos de prisão, Adriano José da Silva, de 37 anos, acusado pelo Ministério Público de ter estuprado e matado a adolescente Ana Cristina da Silva, de 15 anos, em uma chácara em Mirassol, na região Metropolitana de São José do Rio Preto (SP).


O crime aconteceu na noite de 27 de julho deste ano. O criminoso teve uma união estável de 12 anos com a mãe da vítima e criava Ana como se fosse uma filha desde quando ela era uma criança.

De acordo com a investigação da Polícia Civil na época, o crime foi premeditado. Adriano estava separado de Carla Cristina, mãe de Ana, há três meses. Naquela noite, ele foi escondido até a casa dela em Rio Preto, e atraiu a adolescente, alegando que a levaria para "conhecer sua nova casa”.

O réu levou a vítima até uma chácara, na área rural de Mirassol. Ele tentou beijá-la, mas Ana reagiu. Então, Adriano a estuprou e a matou asfixiada.

O criminoso levou o corpo da enteada até um canavial em Neves Paulista, na região, e enterrou em uma cova que ele já havia deixado aberta.

Por uma semana, Carla Cristina, desesperada, procurou a filha. Ela registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), acompanhada de Adriano, que havia se oferecido para ajudá-la.

Quando percebeu que poderia ser um suspeito, ele fugiu e dias depois foi convencido a se entregar.

Depois da morte da filha, a mulher encontrou cartas escritas pela adolescente relatando que era abusada sexualmente pelo padrasto desde os quatro anos de idade.












A audiência que deverá julgar Adriano por abuso sexual está marcada para fevereiro de 2024.



(SBT Interior)