Homens que atiraram e mataram PM e sua filha são identificados e têm prisão decretada

Homens que atiraram e mataram PM e sua filha são identificados e têm prisão decretada - Reprodução/ Redes sociais


A Polícia Civil identificou os três homens suspeitos de promover uma tentativa de assalto a uma farmácia na zona norte de São Paulo no sábado, 24, e atirar no policial militar Anderson de Oliveira Valentin, de 46 anos, e sua filha, de 19, que morreram em seguida. Logo após serem identificados, os suspeitos tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça no domingo, 25.


De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), neste momento, "diligências são realizadas para localizar e deter o trio". O veículo supostamente utilizado por eles para fugir do local do crime já havia sido localizado em Guarulhos, na Grande São Paulo, no próprio sábado, pela Polícia Militar.

"Dentro do automóvel, que era produto de furto, foram recolhidos diversos objetos, incluindo os capuzes utilizados na ação", informou a pasta de segurança pública.

O caso ocorreu por volta das 5h do sábado. O cabo Valentin, que integrava o efetivo do 7ª BMP/M, estava dentro de seu carro, no estacionamento da farmácia, acompanhado da filha, quando viu o grupo de três criminosos tentarem assaltar a farmácia. Sua mulher, a quem ele e a filha aguardavam, estava dentro do estabelecimento.

O policial, que estava de folga mas levava consigo uma arma, decidiu intervir e acabou trocando tiros com os supostos assaltantes. Neste momento, ele e sua filha foram atingidos por disparos. "Policiais militares foram acionados para prestarem apoio à ocorrência, contudo, no endereço indicado, verificaram que as vítimas já estavam mortas após terem recebido atendimento médico", informou a SSP.

O caso aconteceu na Avenida Nossa Senhora do Loreto, na Vila Medeiros, zona norte da capital. Exames periciais foram solicitados e o caso registrado como roubo a estabelecimento comercial, com violência resultada em morte (latrocínio) no 73º Distrito Policial (Jaçanã).

"A esposa e mãe das vítimas, assim como o atendente da farmácia foram ouvidos, e as investigações prosseguem pelo DHPP", disse a SSP.