Integrantes de quadrilha especializada em roubos a residências de luxo são presos em Araçatuba

Operação Lógos cumpre 15 mandados de busca e nove de prisão temporária, nesta quarta-feira (3/7)

Integrantes de quadrilha especializada em roubos a residências de luxo são presos em Araçatuba - Divulgação/ Polícia Civil


Equipes da Delegacia de Investigações Criminais (DEIC)/DEINTER 10 e 4ª DISCCPAT/DEIC deflagraram nesta quarta-feira (3/7) a Operação Lógos, para desmantelar uma organização criminosa especializada em furtos e roubos de apartamentos e casas de luxo em Araçatuba, Barretos e outras cidades do Estado de SP, além de municípios do Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Alagoas.


Foram expedidos pela Justiça 15 mandados de busca e 9 mandados de prisão temporária, sendo oito investigados. Destes, duas mulheres estão presas.

Em Araçatuba. houve a confirmação de pelo menos três ocasiões em que a quadrilha esteve à frente do crime, operando a distância e no local, por meio de células especializadas em furtos e roubos de joias de alto valor, como ouro, relógios de marca de luxo, dinheiro em espécie e armas de fogo.

Além das vítimas na cidade, vários outros delitos executados pelo grupo foram identificados em todo o Brasil, nos quais o bando esteve relacionado a subtrações patrimoniais, como nas cidades de Barretos, Leme, Marília, Bauro e em quase todo o Estado de SP, além de Campo Grande (MS), Recife (PE) e Maceió (AL).

Em Alagoas, com o apoio da DRACCO da Polícia Civil, foi possível capturar 4 homens que tentaram furtar uma cobertura de alto padrão. Em São Paulo, o mesmo grupo tentou ou consumou crimes patrimoniais em edifícios, tendo como alvo as vítimas de alto poder econômico.

COMO O GRUPO AGIA:

O líder intelectual do grupo criminoso escolhia as vítimas de sua moradia na capital paulista, levando em conta o padrão de renda, o local de moradia e os automóveis pertencentes, informações colhidas por meio de uma “central clandestina de telemarketing”, que realizava inúmeras ligações diárias para as residências das eventuais vítimas, pegando informações sobre as famílias.

Com as informações que conseguia por meio dessa engenharia social, este integrante da organização criminosa determinava executores para se deslocarem até os locais escolhidos. Para isso, o grupo de executores usava carros dublês, ferramentas para arrombamento e armas de fogo.

O intuito inicial da quadrilha era de realizar o furto, mas chegavam preparados para praticarem o roubo, caso fosse necessário o emprego de violência ou grave ameaça, visando subtrair joias de alto valor, ouro, dinheiro em espécie, relógios de marca e armas de fogo, retornando imediatamente após a subtração, para a cidade de São Paulo, com os produtos do crime.

Participaram da operação, policiais civis da DEIC/DEINTER 10 e do DEIC-SP, num total de 77 policiais que fizeram uso de 29 viaturas.