OPERAÇÃO NEXUM
Jair Renan, filho de Bolsonaro, é alvo de operação da Polícia Civil do DF
Mandados de prisão, busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta 5ª (24.ago), em Brasília e Santa Catarina
Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é um dos alvos da operação Nexum, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na manhã desta 5ª feira (24.ago). A ação cumpre dois mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão contra grupo suspeito de crimes de falsidade ideológica, associação criminosa, estelionato, contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Distrito Federal e em Balneário Camboriú (SC). No DF, as ordens foram realizadas em Águas Claras, Sudoeste e Asa Sul.
Além de Jair Renan e de uma terceira pessoa, não identificada, um dos alvos da operação é Maciel Carvalho, amigo e instrutor de tiro do "filho 04" do ex-presidente. Ele seria mentor do esquema e já foi alvo de duas operações do PCDF em 2023: Succedere e Falso Coach.
"O principal alvo da operação, e mentor do esquema, coleciona registros criminais por falsificação de documentos, estelionato, organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, uso de documento falso e disparo de arma de fogo", diz a comunicação da PCDF sobre Carvalho, em nota.
O grupo usava a a falsa identidade de Antonio Amancio Alves Mandarrari para abrir conta bancária "e figurar como proprietário de pessoas jurídicas na condição de 'laranja'".
"Os policiais civis ainda descobriram que os investigados forjam relações de faturamento e outros documentos das empresas investigadas, utilizando-se para isso de dados de contadores sem o consentimento destes, inserindo declarações falsas com o fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, bem como mantêm movimentações financeiras suspeitas entre si, inclusive com o possível envio de valores para o exterior", continua o comunicado da PCDF.
A operação Nexum contou com a participação de 35 policiais do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), da Divisão de Inteligência Policial da PCDF e da Polícia Civil de Santa Catarina.
*Com informações do SBT News