Jorjão, ex-treinador da seleção brasileira de vôlei, morre aos 75 anos

Ele fez parte da comissão técnica da famosa Geração de Prata do vôlei brasileiro, que conquistou a primeira medalha olímpica da modalidade, em 1984, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles

Jorjão, ex-treinador da seleção brasileira de vôlei, morre aos 75 anos - Reprodução/Instagram


Morreu nesta segunda-feira (20) o ex-técnico Jorge Barros, o Jorjão, aos 75 anos. Ele fez parte da comissão técnica da famosa Geração de Prata do vôlei brasileiro, que conquistou a primeira medalha olímpica da modalidade, em 1984, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. Jorjão também foi técnico da seleção feminina em Seul (1988). 


Segundo pessoas próximas ao técnico, Jorjão faleceu enquanto dormia, na madrugada desta segunda-feira. O sepultamento será às 16h30 no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) postou uma nota lamentando o falecimento do treinador.

"Em quase 60 anos dedicados ao esporte, Jorjão escreveu seu nome na história do voleibol. Nos Jogos de Los Angeles 1984, foi assistente técnico de Bebeto de Freitas na conquista da primeira medalha olímpica do vôlei brasileiro, com a inesquecível Geração de Prata. Em Seul 1988, foi treinador da seleção feminina. Ajudou a formar e desenvolver centenas de jogadores em seu trabalho com técnico de categorias de base – com a seleção masculina sub-19, foi tricampeão sul-americano; e com a masculina sub-21, medalha de bronze no Mundial de 1989", declarou a entidade.

O presidente da CBV também se manifestou, afirmando que Jorjão sempre fará parte da história do vôlei brasileiro.

“Jorjão foi um pioneiro e será para sempre referência do vôlei nacional. Uma pessoa muito querida e um profissional de talento ímpar. A CBV decreta luto oficial de três dias. Todas as partidas da Superliga e as competições de vôlei de praia realizadas neste período terão um minuto de silêncio em respeito ao Jorjão. Toda a nossa solidariedade à família e aos amigos neste momento tão difícil”, diz Radamés Lattari, presidente da CBV.