Mais de um mês depois, acidente grave envolvendo sindicalista Paulo Junqueira continua sem respostas

Batida matou mulher de 47 anos no dia 8 de outubro, na SP-333; família aguarda por respostas da polícia



O grave acidente que acabou matando Vanilde Pereira dos Santos, de 47 anos, na noite do dia 8 de outubro, em Ribeirão Preto (SP), continua sem apontar um responsável. A batida, que aconteceu na rodovia Abraão Assed (SP-333), deixou, além dela, seus dois filhos, de 19 e 24 anos, feridos. Eles chegaram a ser internados em hospitais da cidade, mas já receberam alta e se recuperam em casa.


De acordo com boletim de ocorrência, o acidente envolveu um Chevrolet Monza, onde estava a mulher com os filhos, e uma Volkswagen Amarok, que pertence ao presidente do Sindicato Rural de Ribeirão Preto, Paulo Maximiano Junqueira Neto, de 59 anos.

O Monza foi atingido violentamente na traseira pela Amarok e em seguida bateu contra um poste de concreto, que se partiu ao meio. Vanilde, que era moradora de Serrana (SP), morreu no local.

Paulo Maximiano Junqueira Neto também sofreu ferimentos e foi socorrido em um hospital particular com ferimentos leves.



A reportagem do sbtinterior.com teve acesso ao boletim de ocorrência, mas o registro não relata se ele passou pelo teste do bafômetro após o acidente. O caso foi registrado como lesão corporal culposa e homicídio culposo na direção de veículo automotor na CPJ de Ribeirão Preto, onde a investigação tramita.

A reportagem também procurou o delegado para falar sobre o caso, mas ele não foi encontrado. O contato direto dele também não foi informado à reportagem pela CPJ e nem pela SSP (Secretaria de Segurança Pública). O sindicalista também não foi encontrado.

FAMÍLIA AGUARDA RESPOSTAS

O sbtinterior.com conversou com o ex-marido de Vanilde, Daniel Vieira Pedro. O homem afirmou que aguarda a resolução do inquérito policial e que ainda se recupera psicologicamente sobre a morte da ex-mulher.

"A gente não sabe nada deles, e pelo que eu entendo, não deu flagrante na hora porque não fizeram o teste do bafômetro. Agora, eu não sei como deixaram escapar isso, né? Mas está nas mãos de Deus, ele sabe de todas as coisas", lamentou.

"Meus enteados já estão em casa, se recuperando. Um deles ainda está usando o colar cervical no pescoço, porque sofreu mais ferimentos, mas está bem, graças a Deus", finalizou.

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