Mestre em Harmonização Orofacial revela o avanço das técnicas sem traumas

A harmonização orofacial é a área da odontologia que busca o equilíbrio entre as funções e a estética do rosto e do sorriso do paciente

A Harmonização Orofacial acompanha, a passos largos, a evolução da Ciência e da Tecnologia, quebrando mitos, conceitos e trazendo à luz novas aplicações, inclusive para dar qualidade de vida para pacientes que apresentam problemas além da autoestima. A cirurgiã-dentista, professora Mestre Thaiz Zatta sob o tema “Harmonização Orofacial Avançada”, atua na cidade de Olímpia (SP), onde construiu sua carreira, que nos fala sobre o assunto.

Através de alguns procedimentos, é possível ajudar a melhorar alguns aspectos do rosto e do sorriso de uma pessoa, tornando-a mais equilibrada e esteticamente agradável. A harmonização orofacial é a área da odontologia que busca o equilíbrio entre as funções e a estética do rosto e do sorriso do paciente.


A entrevista esclarece diversos pontos e desfaz outros, como, por exemplo, Thaiz Zatta é incisiva ao recomendar: “Fuja dos fios de sustentação permanentes”, e há uma razão para isso: muitos profissionais pararam de usar fios de suporte permanente devido aos seus efeitos a longo prazo e efeitos colaterais prejudiciais, um deles é terrível – devido ao ‘derretimento’, o envelhecimento, os fios chegam até a ‘aparecer’ por debaixo da pele.

os fios de sustentação absorvíveis tornaram-se uma opção preferida para profissionais e pacientes, pois oferecem suporte para tecidos faciais ou corporais soltos sem causar problemas a longo prazo. Os fios de sustentação são utilizados em tratamentos de beleza facial e corporal, sendo os mais conhecidos até então os ‘fios de ouro’, ‘fio farpado russo’ e o ‘fio búlgaro’.

Daí, surge a polidioxanona (PDO), uma substância sintética biodegradável que tem sido usada como sutura por oftalmologistas, gastroenterologistas e urologistas há mais de vinte anos. Atualmente também é utilizado na forma de material absorvível para linha de suporte facial, explica Dra. Thaiz.

Mas, como o PDO pode melhorar o efeito de ‘derretimento’ facial? O envelhecimento? Na entrevista, a mestre explica que o fio é inserido na derme ou no próprio tecido subcutâneo, causando trauma na área quando a agulha perfura a pele. Isso causa danos aos vasos sanguíneos e tecidos próximos, causando uma resposta inflamatória na área imediata. “Essa resposta inflamatória desencadeia a produção de colágeno fibroso para reparar a área. A espessura e o comprimento do fio, assim como a área de inserção, provocam um aumento proporcional da inflamação e da produção de colágeno”, explica Thaiz Zatta.

E há diferentes fios PDOs, como o espiculado ou farpado, que, além de provocar formação de tecido cicatricial, imobiliza suavemente os finos músculos envolvidos no aparecimento de rugas, através da própria tração física, principalmente na região ao redor dos olhos, os populares “pés de galinha”.

Na entrevista, Thaiz Zatta explora ainda questões envolvendo a toxina botulínica, conhecida como ‘Botox’ (que é uma das marcas no mercado) e que é utilizada em procedimentos mais comuns.

A toxina pode ser usada tanto para fins estéticos quanto de saúde, e pode ajudar em questões como sorriso gengival, dores de cabeça e bruxismo. A toxina é purificada e aplicada para prevenir a contração muscular, deixando a área mais relaxada e causando menos rugas e linhas na pele devido ao envelhecimento ou ativação muscular frequente.

E ainda há a aplicação do ácido hialurônico, usado para repor o volume em uma determinada área do rosto para melhorar a aparência de rugas e linhas de expressão. O procedimento ajuda a definir os contornos do rosto, nariz, mandíbula, maçãs do rosto e olheiras. E até expressão de ‘bravo’.

Com informações do Diário de Olímpia / Concon.