PM diz que tiroteio em Paraisópolis não tinha relação com agenda de Tarcísio de Freitas

Candidato ao governo de SP esteve na favela nesta segunda-feira (17) e precisou ser retirado do local às pressas

PM diz que tiroteio em Paraisópolis não tinha relação com agenda de Tarcísio de Freitas - Reprodução


O tiroteio ocorrido nesta segunda-feira (17) na favela de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, não tinha como alvo premeditado Tarcísio de Freitas, candidato do Republicanos ao governo de São Paulo.


De acordo com o portal UOL, policiais que atuam no setor de inteligência e outros oficiais com experiência em ações na favela, descartaram um atentado contra Tarcísio. Há duas suspeitas sobre o início do tiroteio, que ainda estão sendo checadas pela Secretaria de Segurança Pública.

A primeira é que PMs faziam ronda em ruas próximas de onde Tarcísio e sua comitiva passariam — e, ao encontrarem criminosos armados em motocicletas, teve início a troca de tiros. A outra é que o staff chegou ao local à paisana antes do candidato e que, nesse momento, encontrou olheiros armados em motos.

Há ruas em Paraisópolis que abrigam olheiros em motocicletas que acompanham pessoas desconhecidas e, se veem algo que chama a atenção, repassam as informações para integrantes do PCC​ (Primeiro Comando da Capital), facção que comanda a favela.

Por essa segunda hipótese, a comitiva de Tarcísio teria visto dois olheiros e avisado a PM, que, ao se dirigir ao local indicado, encontrou dois criminosos armados em uma moto e se iniciou o tiroteio​.



​O tiroteio terminou com um suspeito de 27 anos morto. Ele foi identificado Felipe Silva de Lima​.

Tarcísio se manifestou no Twitter e disse que sua equipe foi atacada por criminosos, mas que todos estavam bem. O atual governador, Rodrigo Garcia, afirmou que determinou imediata investigação do caso e que a polícia agiu rápido e garantiu a segurança de todos.