Polícia Civil prende principal suspeito de receptação de celulares roubados no Brasil

O suspeito de receptação preso é natural da Guiné-Bissau, na África. Durante a prisão, 312 celulares foram apreendidos. Desses, 64 aparelhos estavam com queixas de roubo e furto

Polícia Civil prende principal suspeito de receptação de celulares roubados no Brasil - Divulgação/ SSP-SP


A Polícia Civil do Estado de São Paulo prendeu o suspeito de ser o principal receptador de celulares roubados no país. A ação foi feita na região central da capital, na última terça-feira (8/8) e divulgada nesta quarta (9/8). 


Em outra ação policial, oito acusados de tráfico de drogas na região central da capital foram presos, e 100 quilos de cocaína foram apreendidos pelas forças de segurança. 

O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, destacou que as duas operações se interligam e têm como alvo combater a criminalidade na região central.

"Quando a gente estuda quadrilha ilícita, você tem o roubo de celular, a receptação, a extração de dados e golpes via pix e o envio desses aparelhos para outros países. E o que fomenta isso? O tráfico de drogas. Tudo está conectado", ressaltou.

O suspeito de receptação preso é natural da Guiné-Bissau, na África. Durante a prisão, 312 celulares foram apreendidos. Desses, 64 aparelhos estavam com queixas de roubo e furto. 

Segundo o delegado geral da Polícia Civil, Artur Dian, o grupo comandado pelo acusado extraía os dados digitais dos telefones, cometia golpes e, em seguida, enviava os aparelhos para revenda em outros países.  Os policiais já investigavam roubos de celulares em que as vítimas foram mortas ou gravemente feridas.

Durante as apurações, os investigadores prenderam os autores dos crimes e outros receptadores que identificaram o suspeito preso como o maior receptador de celulares do país.

Ele foi detido em cumprimento a mandados de busca e apreensão em dois imóveis na região central de São Paulo. A polícia encontrou mochilas com celulares e computadores ligados, com aparelhos conectados por cabos. A estrutura era utilizada para o desbloqueio dos celulares e acesso a dados das vítimas.