TRIPLO HOMICÍDIO
Polícia Civil prende segundo suspeito de executar família de Olímpia
Homem de 39 anos foi encontrado no último domingo (28), na área rural de Pedranópolis, na região de Fernandópolis (SP)
A Polícia Civil prendeu na noite do último domingo (28) o segundo suspeito de ter executado a “família de Olímpia”. O homem, de 39 anos, foi encontrado em um sítio, na área rural de Pedranópolis, na região de Fernandópolis, no interior de São Paulo.
Ele foi preso durante o cumprimento de mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Votuporanga.
O decreto prisional em seu desfavor foi aplicado em decorrência do inquérito que tramita na Delegacia de Investigações Gerais (DIG), instaurado para apurar o triplo homicídio que vitimou Anderson Givaldo Marinho (35), a mulher dele, Mirele Regina Beraldo Tofaneli (32) e Isabely, filha do casal, de apenas 15 anos, em uma emboscada, no dia 28 de dezembro do ano passado.
Com o suspeito foi apreendido um aparelho celular, que será periciado. O capturado passará por audiência de custódia nesta segunda-feira (29) e depois será levado para a cadeia de Catanduva (SP).
De acordo com o delegado Thiago Madlun, o homem nega o crime. A motivação e dinâmica do triplo homicídio ainda não foram esclarecidas.
Um jovem de 23 anos, que também é suspeito de envolvimento no crime, também está preso em Catanduva. Ele foi capturado no dia 18 de janeiro, em Valentim Gentil (SP). Com ele foram apreendidos uma moto e um aparelho celular, que também serão periciados.
TRIPO HOMICÍDIO
(Arquivo pessoal)
A família desapareceu na tarde da quinta-feira (28/12). Anderson Givaldo Marinho, de 35 anos, havia saído de Olímpia (SP) acompanhado da mulher e da filha, com destino a São José do Rio Preto (SP) para comemorar o aniversário de Mirele Regina Beraldo Tofaneli, que completou 32 anos naquela data. Isabely, filha do casal, tinha apenas 15 anos.
No entanto, o veículo foi flagrado por um radar localizado em Mirassol (SP) que, segundo os parentes, não fazia parte do trajeto. Eles chegaram a responder mensagens por volta das 14h, mas depois, não foram mais localizados e, durante a noite, os aparelhos foram desligados.
No dia 31/12, um dos celulares das vítimas voltou a dar sinal na área do município de Votuporanga. Parentes fizeram uma campanha nas redes sociais e espalharam cartazes pelas ruas em busca de informações.
A Polícia Civil iniciou as investigações e descobriu que Anderson Givaldo havia sido preso por tráfico de drogas em 2017, mas continuava atuando no crime. Ele teria levado a família até o canavial para entregar drogas para um “contato”. No entanto, foi surpreendido na emboscada e morreu baleado. Mirele e Isabely teriam sido assassinadas como “queima de arquivo”.
Anderson foi o primeiro a morrer, com sete disparos. Mirele foi atingida com 13 disparos e filha do casal foi morta com quatro tiros, ela estava escondida no banco traseiro.