ALERTA
Rio Preto confirma epidemia de chikungunya com 115 casos em janeiro
Primeiro boletim epidemiológico da doença foi divulgado nesta quinta-feira (1º/2), pela Secretaria Municipal de Saúde
São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, registrou 115 casos de chikungunya no primeiro mês de 2024. Os dados foram divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde, no primeiro boletim epidemiológico do ano.
De acordo com a gerente da Vigilância Epidemiológica, Andreia Negri, a cidade enfrenta uma epidemia da doença porque o número de confirmações corresponde ao que foi registrado durante todo o ano passado. Em janeiro de 2023, apenas uma pessoa perdeu a vida para a doença, que é transmitida pelo mesmo mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti.
Em janeiro deste ano, a pasta confirmou 149 casos positivos de dengue. Outros 996 estão em investigação. Nenhuma morte foi registrada.
CHIKUNGUNYA
É uma arbovirose cujo agente etiológico é transmitido pela picada de fêmeas infectadas do gênero Aedes. No Brasil, até o momento, o vetor envolvido na transmissão do vírus chikungunya (CHIKV) é o Aedes aegypti. O vírus chikungunya (CHIKV) foi introduzido no continente americano em 2013 e ocasionou uma importante epidemia em diversos países da América Central e ilhas do Caribe.
No segundo semestre de 2014, o Brasil confirmou, por métodos laboratoriais, a presença da doença nos estados do Amapá e Bahia. Atualmente, todas os Estados registram transmissão desse arbovírus.
No ano de 2023 ocorreu importante dispersão territorial do vírus no Brasil, principalmente para estados da Região Sudeste. Anteriormente, as maiores incidências de chikungunya observadas no Brasil, concentravam-se na região Nordeste.
As principais características clínicas da infecção por chikungunya são edema e dor articular incapacitante. Também podem ocorrer manifestações extra articulares. Os casos graves de chikungunya podem demandar internação hospitalar e evoluir para óbito.
O vírus chikungunya também pode causar doença neuroinvasiva, que é caracterizada por agravos neurológicos, tais como: Encefalite, Mielite, Meningoencefalite, síndrome de Guillain-Barré, síndrome cerebelar, paresias, paralisias e neuropatias.
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