SP monitora nova cepa da Mpox e orienta busca de atendimento nos primeiros sintomas

Todas as unidades de saúde seguem protocolos técnicos de vigilância, testagem e acompanhamento de casos para garantir uma resposta rápida e eficaz à Mpox

SP monitora nova cepa da Mpox e orienta busca de atendimento nos primeiros sintomas - Divulgação/Governo de SP


O Governo de SP discutiu nesta terça-feira (11) o enfrentamento ao vírus da Mpox com equipes de vigilância em saúde municipais, o Hospital Emílio Ribas e o Ministério da Saúde (MS). Na reunião, as equipes da Secretaria de Saúde do Estado (SES-SP) destacaram o monitoramento e a assistência ao primeiro caso confirmado da nova cepa clado IB da doença em território paulista.


“A vigilância e a rede de assistência do Estado de São Paulo estão preparadas para o atendimento e monitoramento desses casos, além de reforçar a importância de procurar um serviço de atendimento diante dos primeiros sinais e sintomas da doença”, reforçou a coordenadora em saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da SES, Regiane de Paula.

Desde o primeiro caso de Mpox em 2022, a SES monitora o cenário epidemiológico da doença em todo o estado. A secretaria destaca que todas as unidades de saúde estaduais seguem protocolos técnicos de vigilância, testagem e acompanhamento de casos para garantir uma resposta rápida e eficaz à doença. Como referência no atendimento de casos da Mpox, o Governo de SP conta com o Hospital Emílio Ribas.

Em 2024, foram registrados 1.126 casos de Mpox no estado de São Paulo, sem nenhum óbito associado à doença. Neste ano, até esta terça-feira (11), 121 casos foram confirmados. Os dados atualizados sobre a Mpox estão disponíveis no portal do Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde.

Transmissão

A transmissão de Mpox entre seres humanos ocorre, principalmente, por meio de contato pessoal próximo com lesões na pele, fluidos corporais, sangue ou mucosas de pessoas infectadas. O compartilhamento de objetos recentemente contaminados com fluidos ou materiais de lesões infectantes também pode transmitir a doença.

Em caso de suspeita, a recomendação é procurar uma unidade de saúde para avaliação. Se o diagnóstico for confirmado, a orientação é adotar medidas preventivas para evitar a transmissão da doença e iniciar o manejo clínico individualizado.

Principais sintomas

Manifestações cutâneas em qualquer parte do corpo, podendo estar associadas a febre, fraqueza, linfonodos inchados, dores musculares, dores nas costas, dor de cabeça, dor de garganta, congestão nasal ou tosse.

Prevenção contra a Mpox

• Higienizar as mãos com água e sabão e usar álcool em gel;
• Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais;
• Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
• Manter isolamento imediato em caso de suspeita ou confirmação de Mpox.

Testagem

A Agência SP mostrou que o Estado de São Paulo, através do Instituto Adolfo Lutz (IAL), foi pioneiro na detecção de casos da nova variante da Mpox com testes PCR. A testagem rápida para o novo clado ainda não estava disponível no Brasil, e o Instituto Adolfo Lutz foi pioneiro na implementação dessa metodologia no país, segundo a Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da SES.