Tarcísio diz 'avaliar' a ampliação do uso de câmera corporal na PM de SP

A declaração foi feita nesta segunda-feira, 22, durante agenda do político em Guaianases, na zona leste da capital

Tarcísio diz 'avaliar' a ampliação do uso de câmera corporal na PM de SP - Divulgação


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou avaliar a possibilidade de adquirir mais câmeras corporais para os policiais militares do Estado. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 22, durante agenda do político em Guaianases, na zona leste da capital.


No último dia 2, o governador havia dito em entrevista à TV Globo que a "efetividade" dos equipamentos para a segurança do cidadão era "nenhuma", e adotou postura contrária ao equipamento em diferentes momentos, desde a eleição, em 2022.

O possível recuo tem relação com o programa estadual de segurança pública Muralha Paulista, que prevê a construção de uma rede que interliga dados colhidos de câmeras e radares em diferentes cidades. O sistema já funciona como teste em alguns municípios desde 2023.

"A câmera corporal é uma das componentes da tecnologia que se integram ao Muralha Paulista. Então, nós vamos avaliar o uso dessas câmeras e a possibilidade até de ampliação", disse.

Tarcísio afirmou ainda que o Estado pretende "entrar com um investimento muito forte" em monitoramento e em tecnologia de geração de dados "para que a gente possa, por meio da inteligência artificial, ter uma maior predição de comportamento criminoso, uma maior disposição de efetivo, e a câmera corporal também vai se integrar ao Muralha Paulista". Ao todo, a PM paulista conta com 10.125 bodycams.

OPERÇÕES ESCUDO

O governo de São Paulo anunciou ontem novas Operações Escudo em quatro diferentes regiões paulistas após cinco ataques cometidos contra PMS. Na última quinta, a soldado Sabrina Freire Romão Franklin foi morta ao reagir a assalto em Parelheiros, zona sul da capital.

As novas operações serão em Santo André e Guarulhos, na Grande SP, na zona sul da capital e em Piracicaba, no interior, informou a SSP. O modelo foi adotado entre julho e agosto de 2023, após a morte de um PM da Rota, e deixou 28 suspeitos mortos na Baixada Santista em um mês. Segundo a SSP, as operações têm o objetivo de identificar e prender criminosos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.