Tarcísio sobre Eleuses Paiva para Secretaria de Saúde: "Só não vai se não quiser"

Ex-vice-prefeito de São José do Rio Preto abriu mão de disputar a reeleição como deputado federal para se dedicar à campanha do candidato bolsonarista

Tarcísio sobre Eleuses Paiva para Secretaria de Saúde: "Só não vai se não quiser" -


O ex-vice-prefeito de São José do Rio Preto e médico Eleuses Paiva será o provável secretário estadual da Saúde, caso Tarcísio de Freitas (Republicanos) seja eleito no próximo dia 30/10. A claríssima dica foi dada pelo próprio candidato nesta terça-feira (11), após uma reunião no Hospital das Clínicas, na capital paulista. 


“Está difícil sacar quem pode ser o nome da secretaria de Saúde. Até porque teve uma pessoa que coordenou meu programa de governo na área da saúde. Só não vai ser se não quiser”, disse Tarcísio ao olhar para Eleuses.

A coluna apurou que a relação de Eleuses e Tarcísio tem sido bastante próxima, tanto que o ex-vice-prefeito participa ativamente do grupo que traça os passos dados pela campanha do ex-ministro da Infraestrutura.

O primeiro sinal de que Eleuses iria mergulhar fundo na corrida ao Palácio dos Bandeirantes foi dado no fim de julho, ao anunciar que desistiria de disputar a reeleição como deputado federal. Eleuses não abriria mão de uma cadeira no Congresso se estivesse desconfortável com o projeto. Deu um passo certeiro.

Essa sinalização de Tarcísio reforça a importância do PSD na composição do eventual futuro governo. Além do candidato a vice-governador - Felicio Ramuth - e de Eleuses, o partido liderado por Gilberto Kassab, teria ainda mais espaço com Guilherme Afif Domingos. E tem mais por aí...

Tarcísio já deixou claro que, dificilmente, terá secretarias ocupadas por integrantes do PSDB, mesmo após receber o apoio do governador Rodrigo Garcia que é tucano.  

Por mais que aos poucos os nomes comecem a ser pulverizados, a regra é clara: durante a campanha, os candidatos dificilmente batem o martelo sobre quem vai compor o secretariado nos governos de estado ou ocupar os Ministérios. Dessa forma, nenhuma ala se sente desprestigiada e evita-se o desconforto com apoiadores antes da hora.