23/08/2023 • 08:11:07

Câmara aprova novo arcabouço fiscal e preserva Fundeb e FCDF

ESTADÃO CONTEÚDO



Em votação na noite desta terça-feira, 22, a Câmara aprovou o novo arcabouço fiscal, que vai substituir o atual modelo de teto de gastos na definição das regras para o crescimento das despesas federais. O texto, que teve 379 votos a favor e 64 contra, segue agora para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A nova regra autoriza o aumento de despesas acima da inflação, diferentemente do teto de gastos. Esse crescimento real irá variar entre 0,6% e 2,5%, desde que limitado a 70% do aumento da arrecadação.

O caminho para a votação foi aberto depois de um acordo costurado em reunião na residência oficial do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O parecer apresentado pelo relator na Casa, deputado Claudio Cajado (PP-BA), manteve as despesas com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) fora do novo limite de gastos. Mas ele rejeitou emenda aprovada no Senado que também tirava da regra as despesas com ciência e tecnologia.

O principal impasse para a votação do texto, porém, era emenda que permitia ao governo prever as chamadas despesas condicionadas no Orçamento de 2024 - que dependem de aprovação de crédito adicional pelo Legislativo para serem executadas.

A emenda das despesas condicionadas foi apresentada no Senado pelo líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP), com apoio da ministra do Planejamento, Simone Tebet, que chegou a ir ao Legislativo para defender a medida como uma forma de garantir recursos para o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O cálculo é de que ela abra um espaço fiscal de até R$ 32 bilhões.

Pelo acordo fechado ontem, essa previsão foi retirada do texto do arcabouço e será incluída agora no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), relatado pelo deputado Danilo Forte (União Brasil-CE). "A solução está dada, resolvida", declarou Cajado, ainda antes da votação. "O governo poderá enviar sua proposta orçamentária com essa previsão de despesa condicionada, que nós não queríamos, mas aceitamos pela LDO."

'Mal-estar'

As discussões sobre a regra fiscal ocorreram uma semana após o ruído gerado por uma declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que disse que a Câmara não poderia usar seu poder para "humilhar" o governo e o Senado, o que irritou os deputados.

Esse mal-estar se somou às críticas no Congresso à falta de liberação de emendas e à demora do Planalto em concluir a reforma ministerial para acomodar o Centrão no governo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Adolescente morre ao sofrer queda no Thermas dos Laranjais, em Olímpia

MEC oferta 7,8 mil vagas de pós-graduação gratuita para professores

Bolsonaro fica inelegível até 2060 após condenação

Veículo de amigos desaparecidos no Paraná é encontrado em bunker, com marcas de tiro e sangue

Polícia Civil indicia mais três por envolvimento no feminicídio de Carmen de Oliveira Alves

Beneficiários da Unimed Araçatuba já podem acessar novo aplicativo

Moraes vota para condenar Bolsonaro e mais sete por golpe de Estado

Dino diz que crimes da trama golpista não podem ser anistiados

Unimed Araçatuba participa do Dia Imperdível com condições exclusivas

Defesa Civil emite alerta via “Cell Broadcast” sobre baixa umidade relativa do ar para 111 municípios

Quadrilha furta peças de oito ônibus escolares em Itajobi

Cadela é encontrada com patas traseiras decepadas em Presidente Prudente

Compartilhe

© Copyright 2025 SBT Interior - Todos os direitos reservados