A partir desta quinta-feira (1º), entra em vigor a bandeira tarifária amarela nas contas de energia elétrica. A medida foi anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na última sexta-feira (25) e vai impactar diretamente o bolso do consumidor já neste mês de maio. Com a mudança, haverá um custo adicional de R$ 1,885 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Desde dezembro de 2024, o sistema de bandeiras estava na cor verde, ou seja, sem cobrança extra. Segundo a Aneel, a alteração para a bandeira amarela foi motivada pela redução das chuvas e pela transição do período chuvoso para o período seco.
“Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidrelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara”, explicou a agência.
COMO FUNCIONAM AS BANDEIRAS TARIFÁRIAS:
Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias tem como objetivo alertar os consumidores sobre o custo real da produção de energia no país. O modelo é dividido em cores que variam de acordo com as condições de geração de eletricidade no Sistema Interligado Nacional (SIN):
Bandeira verde: condições favoráveis de geração; sem cobrança adicional.
Bandeira amarela: condições menos favoráveis; acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
Bandeira vermelha patamar 1: condições mais custosas; acréscimo de R$ 3,971 a cada 100 kWh.
Bandeira vermelha patamar 2: condições ainda mais custosas; acréscimo de R$ 9,492 a cada 100 kWh.
BANDEIRA DE ESCASSEZ HÍDRICA: A MAIS CARA JÁ APLICADA
Em resposta à grave crise hídrica de 2021 — a pior em 91 anos — a Aneel criou a bandeira de escassez hídrica, que vigorou de 1º de setembro de 2021 a 30 de abril de 2022. Essa bandeira impôs um acréscimo de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos, representando um aumento de 49,6% em relação à bandeira vermelha patamar 2, que cobrava R$ 9,49 pelo mesmo consumo .
A medida foi necessária devido à escassez de chuvas, que reduziu significativamente os níveis dos reservatórios das hidrelétricas, principais fontes de geração de energia no país. Para garantir o fornecimento de energia, foi necessário acionar usinas termelétricas, que possuem custos operacionais mais elevados.
Durante os oito meses de vigência da bandeira de escassez hídrica, os consumidores brasileiros pagaram, ao todo, R$ 12,9 bilhões em cobranças extras. Esse valor é quatro vezes superior ao arrecadado no mesmo período de 2019 e 16 vezes maior que o de 2020.
ESTIMATIVA DE AUMENTO MÉDIO NA CONTA DE ENERGIA COM BANDEIRA AMARELA:
Família pequena
Consumo médio: 150 kWh/mês
Aumento: R$ 2,83
Família média
Consumo médio: 250 kWh/mês
Aumento: R$ 4,71
Família grande ou casa com muitos aparelhos
Consumo médio: 400 kWh/mês
Aumento: R$ 7,54
Pequeno comércio ou residência com ar-condicionado ligado com frequência
Consumo médio: 600 kWh/mês
Aumento: R$ 11,31
Com informações da Agência Brasil.
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