Apoio do PSDB faz base de apoiadores de Tarcísio crescer em SP

Candidato do Republicanos calcula o apoio de 538 dos 645 prefeitos paulistas

Apoio do PSDB faz base de apoiadores de Tarcísio crescer em SP - Reprodução


Por mais que o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Rodrigo Garcia, não tenha passado para o segundo turno das eleições, o apoio do partido tem sido estratégico nessa reta final. Não tem como negar que o know-how de quase três décadas de comando da sigla no estado - que é a locomotiva do Brasil - é importantíssimo para aquele que vai assumir o Palácio dos Bandeirantes, em janeiro de 2023.


O candidato do Republicanos, Tarcísio de Freitas, tem sentido isso na prática. A onda de prefeitos que o apoiam cresce a cada dia. O ex-ministro de Infraestrutura do governo Bolsonaro calcula que, nesta segunda-feira (17), já tem o apoio de 538 prefeitos. Na ponta do lápis, apenas 107 estão com Fernando Haddad (PT) ou se mantém neutros.

Interlocutores ouvidos por Tela Política revelam que, entre outros fatores, os apoios do PSDB e de Garcia à candidatura passam segurança aos prefeitos. Uma liderança partidária da Alesp disse à coluna que uma ‘operação para tranquilizar’ os prefeitos tem sido feita em várias regiões paulistas. O teor da conversa é padrão: projetos em andamento - e os que já estão acertados - terão continuidade.

Na semana passada, Tarcísio havia reforçado esse compromisso ao lado do presidente do PSDB-SP, Marco Vinholi: “O PSDB construiu uma história em São Paulo. Está deixando um legado importante. Excelentes politica públicas que vão ser preservadas. Vão ser mantidas. A gente vai dar velocidade a uma coisa ou outra que precisa andar mais rápido, mas com o apoio do PSDB que tanto fez pelo estado de São Paulo”.



O candidato do Republicanos disse que vai manter investimentos em bandeiras tucanas como a rede de restaurantes populares Bom Prato e o Poupa Tempo. “A nossa candidatura ganha muito com a chegada do PSDB em quadros, em capacidade técnica e história”, disse Tarcísio.

Esse apoio pode dar sobrevida ao PSDB que passa por uma crise de identidade e de popularidade. Pode ser o momento para uma autocrítica, mas sem sair de cena por completo. Talvez, o tempo necessário para a volta por cima. Quem sabe os tucanos ao se resguardarem agora, possam ressurgir das cinzas nos próximos anos. Façam as suas apostas!