SAÚDE PÚBLICA
Carne de frango: Japão retira embargo sobre importação de produtos do Espírito Santo
As exportações de produtos avícolas do Estado para o Japão estavam embargadas desde 28 de junho, após a confirmação de um foco de gripe aviária em produção doméstica no Estado
O governo japonês retirou a suspensão sobre a importação de carne de frango, derivados e ovos do Espírito Santo, informou o Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do país, em comunicado à imprensa.
"O Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas confirmou recentemente que o Estado do Espírito Santo, no Brasil, está livre da gripe aviária e suspendeu hoje (ontem, quinta-feira, 10) a suspensão temporária das importações de carne de aves e derivados do Estado", diz a pasta no comunicado.
As exportações de produtos avícolas do Estado para o Japão estavam embargadas desde 28 de junho, após a confirmação de um foco de gripe aviária em produção doméstica no Estado. "Com base nas informações fornecidas pela autoridade sanitária brasileira ao Japão sobre as medidas de prevenção e controle da gripe aviária no Estado do Espírito Santo, confirmamos que as aves do Estado estão livres da doença", acrescentou o ministério japonês Contudo, ainda permanecem suspensas as importações pelo Japão sobre as aves vivas do Estado.
O protocolo japonês prevê o cancelamento da entrada de produtos avícolas de regiões com focos de gripe aviária, mesmo sendo em criações de fundo de quintal. No fim de julho, com a visita do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ao país, o Japão concordou em reduzir a restrição à carne de frango importada do Brasil apenas aos municípios com casos confirmados de gripe aviária em produção de subsistência e não ao Estado como um todo.
Já as exportações de produtos avícolas de Santa Catarina ao país continuam suspensas temporariamente, desde 17 de julho. O embargo deve permanecer até completar 28 dias de suspensão, quando o governo brasileiro pode enviar um relatório sobre a situação do foco para a análise da autoridade sanitária japonesa Mesmo com o acordo bilateral, a retomada das vendas não é automática e depende do aval do Japão.