Caso Mirella: mãe e padrasto são condenados a quase 80 anos de prisão em Penápolis

Vítima de 1 ano e 3 meses foi morta pelo padrasto em fevereiro de 2022, em Penápolis (SP); mãe da menina foi omissa à violência que a filha sofria

Caso Mirella: mãe e padrasto são condenados a quase 80 anos de prisão em Penápolis - Reprodução/ Redes sociais


O Tribunal do Júri condenou a mãe e o padrasto de Mirella Fernanda Pereira Neves, morta com apenas 1 ano e 3 meses de vida, a quase 80 anos de prisão, com as penas somadas juntas. Após dois dias, o júri popular realizado no Fórum de Penápolis (SP) foi encerrado na última terça-feira (13/8). O crime, ocorrido em fevereiro de 2022, chocou a cidade e toda a região.


Cristian Gomes da Silva foi condenado a 40 anos de prisão por homicídio qualificado por motivo torpe, motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima – a pena será cumprida em regime fechado. O réu também foi condenado a mais um ano de detenção em regime aberto por posse irregular de munição. No entanto, a pena foi substituída pelo pagamento de um salário mínimo, que será destinado a uma entidade designada pela Justiça.

O Ministério Público entendeu que Cristian matou a bebê e Jenipher Raphaely Pereira de Souza, de 21 anos na época, mãe de Mirella, foi omissa à violência que a filha sofria.

Jenipher foi condenada a 35 anos, 6 meses e 20 dias de prisão por homicídio qualificado pelo motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Os dois serão levados para os presídios de Tremembé, Cristian para o centro de detenção masculino e Jenipher para o feminino. Eles não poderão recorrer em liberdade.

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