Chefe do tráfico e mais dois fogem com corda de presídio no Rio

O trio, que se completa com Lucas Apostólico da Conceição e Marcelo de Almeida Farias Sterque, é considerado de 'alta periculosidade'

Chefe do tráfico e mais dois fogem com corda de presídio no Rio - Reprodução


Três homens presos por tráfico de drogas fugiram neste domingo, 29, do presídio em Bangu, na zona oeste do Rio. Um deles é Jean Carlos Nascimento dos Santos, apontado como antigo chefe do tráfico do Morro Dezoito, em Água Santa, na zona norte. O trio, que se completa com Lucas Apostólico da Conceição e Marcelo de Almeida Farias Sterque, é considerado de "alta periculosidade". Eles escaparam usando uma corda feita de lençóis.


A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro transferiu, na tarde de ontem, 15 detentos para o presídio Bangu 1. Eles seriam, de acordo com a pasta, integrantes da mesma facção dos três que fugiram da prisão.

A secretária da Seap, Maria Rosa Lo Duca, foi ao presídio para fazer uma vistoria. Em nota, a secretaria afirmou que "desde que tomou conhecimento do ocorrido, passou a mobilizar as suas forças para apurar as circunstâncias do episódio, suspendendo de imediato as visitas e promovendo uma vistoria geral na unidade"

A pedido de Maria Rosa Lo Duca, os inspetores de Polícia Penal e policiais militares do 14.º BPM (Bangu) realizaram, durante a tarde, uma operação na Vila Vintém, na zona oeste, para capturar o trio. Durante a ação, houve troca de tiros dos policiais contra homens armados no local. Um indivíduo ferido foi localizado e houve apreensão da arma de fogo. Ele foi socorrido para o Hospital Municipal Albert Schweitzer.

PERIGO

Jean Carlos Nascimento dos Santos, o Jean do 18, é considerado um detento de "altíssima periculosidade". No dia 31 de outubro de 2016, um PM e uma criança morreram após uma troca de tiros quando criminosos invadiram o Fórum de Bangu. A ação foi comandada por Jean. Ele foi detido em 2017 e indiciado pelo homicídio de Roberto Viegas Rodrigues, que era seu advogado, e por ocultação de cadáver.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.