Defesa de PM que matou dois colegas alega "conflito de escalas"; veja vídeo

Sargento Cláudio Henrique Gouveia é de Araçatuba (SP) e está preso no Presídio Militar Romão Gomes, em São Paulo, após cometer crime dentro da base da PM, em Salto, no interior do Estado

Defesa de PM que matou dois colegas alega "conflito de escalas"; veja vídeo - arquivo pessoal


A defesa do policial preso por matar dois colegas de farda em Salto, no interior de São Paulo, alega "conflito de escalas" e uma arma retirada pelo comando da base como possíveis motivações. O atirador passou por audiência de custódia, na Justiça Militar. 


O sargento Cláudio Henrique Gouveia, está preso no presídio Romão Gomes, na capital paulista. Na audiência, o homem ficou em silêncio. Já o advogado do agente relatou momentos anteriores ao crime e as motivações.  












Segundo o defensor, o cliente é casado com uma policial militar que teve a arma de trabalho retirada pelo comando da base sem explicações. O casal é de Araçatuba, no interior de SP, mas estavam em Salto a trabalho.  

Outro ponto levantado como motivação para o crime é um suposto conflito de escalas e a situação teria causado problemas à vida pessoal do casal, além de uma suposta sensação de "perseguição". O advogado não deu mais detalhes sobre a conversa de duas horas que teve com o preso para não atrapalhar a linha de defesa, mas que Gouveia teria agido por "impulso". 

O capitão que comandava o pelotão tinha dado orientações sobre o dia de trabalho aos policiais e foi para outra sala com dois PMs. O sargento preso teria ouvido algo que o deixou "fora de si", pegando um fuzil, prestado continência aos colegas e, antes de trancar a sala, liberou um dos agentes e atirou nos outros dois. 

O capitão Josias Justi, comandante da 3ª companhia, e o sargento Roberto da Silva, morreram no local. Segundo o advogado do PM preso, o crime não foi premeditado. Uma das vítimas seria a responsável pelo "conflito de escalas" e "perseguição". 



O capitão Josias Justi da Conceição e o sargento Roberto Aparecido da Silva, vítimas do atirador  (arquivo pessoal)

(SBT News)