Delegacia da Mulher vai investigar suposto estupro contra menina de 5 anos em chácara

Segundo a denúncia, crime teria ocorrido enquanto a menina brincava na cama do tio-avô

Delegacia da Mulher vai investigar suposto estupro contra menina de 5 anos em chácara  - Reprodução

 

A Delegacia de Defesa da Mulher vai investigar um suposto estupro contra uma menina de cinco anos, durante uma festa familiar em uma chácara, na tarde da última segunda-feira (1º), feriado do Dia do Trabalhador, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.



Segundo informações do boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi chamada para atender a ocorrência em um posto de combustíveis localizado na avenida Potirendaba. No local, os PMs encontraram a denunciante, que é casada com o pai da vítima. A mulher contou aos policiais que a menina disse a ela que foi tocada na região íntima do corpo pelo tio-avô; o homem tem 45 anos.

A polícia se deslocou até a chácara e conversou com o suspeito, que também é proprietário do local. Ele negou as acusações e concordou em ser levado para a delegacia para mais esclarecimentos.

Na Central de Flagrantes, ainda de acordo com o boletim de ocorrência, a denunciante contou ao delegado que a enteada disse a ela que estava pulando na cama do tio-avô com uma amiguinha de 7 anos. O homem teria pegado a criança no colo, passado a mão nela e dito palavras inadequadas.

Ao saber da informação, a mulher ligou para a PM imediatamente. Ela foi orientada a olhar a região íntima da vítima, para verificar se haviam lesões graves. De acordo com a denunciante, o corpo da menina estava aparentemente normal.

Para a Polícia Civil, o investigado alegou que as crianças estavam brincando na cama dele quando a menina pediu para que ele a colocasse de “cavalinho” nas costas da amiga. O homem afirmou que nesse momento ele pegou a garota no colo, mas não passou a mão no corpo dela.

O delegado optou por liberar o investigado por não ter provas consistentes de que houve lesões graves no corpo da menina, nem indícios de estupro. Não foi pedido exame no Instituto Médico Legal (IML). O caso foi encaminhado para a DDM, que deverá chamar os envolvidos para mais esclarecimentos.