FORÇA NACIONAL DE SAÚDE
Força Nacional do SUS está na UPA Jaguaré e no Centro de Hidratação, em São José do Rio Preto
Médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem estão em Rio Preto para apoiar a assistência e atuam nessas unidades a partir desta terça-feira (11)

A Equipe técnica da Força Nacional do SUS chegou a Rio Preto na tarde deste domingo, 9/2. São 14 profissionais que, a partir desta terça-feira, 11/2, estarão na UPA Jaguaré e no Centro de Hidratação para apoiar os atendimentos de dengue.
Nesta segunda-feira, 10/2, esses profissionais se reuniram com os gestores da Secretaria de Saúde e com os demais membros da FN — que já estavam na cidade—, e, em seguida, se deslocaram às UBSs Estoril e São Deocleciano, e às UPAS Norte e Jaguaré, onde conversaram com as equipes locais.
Na terça-feira, 11/2, o grupo técnico da FN-SUS, composto por duas médicas, seis enfermeiros e seis técnicos de enfermagem, começa a auxiliar na assistência a pacientes com dengue na UPA Jaguaré, com fluxo de atendimento separado das demais demandas. Nos próximos dias, a equipe se deslocará para outras unidades, em cronograma a ser definido.
A equipe gestora da Força Nacional chegou a Rio Preto na semana passada. Na sexta e no sábado, foram realizadas visitas diagnósticas a unidades de saúde, enquanto no domingo, os gestores da Secretaria de Saúde e a equipe da FN elaboraram parecer para o Ministério da Saúde, com ações para curto, médio e longo prazo.
O relatório incluiu a necessidade de aporte financeiro para reforçar a estrutura de atendimento de dengue. O atual decreto de emergência em saúde retrata o cenário crítico pelo qual a cidade passa, em decorrência do aumento de casos, com reflexo direto no aumento dos atendimentos.
Em janeiro deste ano, as unidades básicas de saúde e a telemedicina registraram 52.012 atendimentos de dengue, enquanto no mesmo período do ano passado, foram 716 atendimentos de dengue.
O papel da Força Nacional não é apontar falhas, mas apoiar a reestruturação de fluxos e protocolos, fortalecendo a assistência por meio da atuação direta dos 14 profissionais de saúde. Por ora, não há prazo determinado para a permanência da equipe no município.
Na última sexta-feira (7), o coordenador-geral da FN-SUS, Rodrigo Stabile, já havia anunciado a chegada de recurso de R$513 mil proveniente do Ministério da Saúde para o enfrentamento da dengue. Outros recursos devem ser enviados para os próximos seis meses para execução do plano de ação de combate à dengue, entregue à ministra da saúde Nísia Trindade pelo prefeito Coronel Fábio Candido e o secretário da saúde, Rubem Bottas, durante encontro em Brasília na semana retrasada.
Histórico
A Força Nacional foi criada em 2011. Atua para responder rapidamente a situações emergenciais que afetam a saúde da população. Ela é acionada por estados e municípios quando se esgota a capacidade de reação local. Entre as missões realizadas estão o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS); Rompimento de barragens em Mariana e Brumadinho; Pandemia de Covid-19; Surtos de dengue e síndromes gripais; Enchentes e deslizamentos em Pernambuco (2022) e na Bahia (2021 e 2022); Fluxo migratório de venezuelanos (Operação Acolhida); Crise de desassistência no território Yanomami; Enchentes como no Rio Grande do Sul (2023 e 2024); Apoio a eventos de massa — Círio de Nazaré, Rio+20, Copa do Mundo, Olimpíadas 2016 e Jogos Mundiais Indígenas; Apoio aos estados e municípios afetados pelas queimadas e secas (2024).