Homem é preso com 50 canetas de medicamento injetável em ônibus em Penápolis

Produto foi identificado como Mounjaro, de uso controlado; Polícia Federal apura tráfico de medicamentos

Homem é preso com 50 canetas de medicamento injetável em ônibus em Penápolis - Polícia Federal


Um homem de 27 anos foi preso em flagrante após ser flagrado transportando ilegalmente 50 canetas aplicadoras do medicamento Mounjaro. A apreensão foi na segunda-feira (19), na rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), em Penápolis (SP). O remédio é de uso controlado e indicado no tratamento de diabetes tipo 2. Também tem sido usado como emagrecedor.


A apreensão foi feita por uma equipe do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), durante a Operação Impacto. Por volta das 11h25, os policiais abordaram um ônibus de turismo que seguia viagem interestadual. Um dos passageiros chamou a atenção da equipe por causa do nervosismo.

Durante a revista, os agentes localizaram as 50 canetas escondidas junto ao corpo do suspeito, na região das pernas e da cintura. A ocorrência foi encaminhada à delegacia da Polícia Federal em Araçatuba, que instaurou inquérito para investigar a origem dos produtos e apurar a possível prática de tráfico internacional de medicamentos, além de  tentar identificar outros envolvidos no esquema.

O homem, morador de Cascavel (PR), contou aos policiais que havia recebido os medicamentos em Foz do Iguaçu (PR) e faria a entrega em Teresina (PI), onde receberia R$ 1 mil pelo transporte ilegal. Ele não possuía antecedentes criminais.

O caso foi registrado com base no artigo 273 do Código Penal, que trata da falsificação, adulteração ou transporte de medicamentos sem autorização. A pena prevista para o crime é alta e o delito é considerado inafiançável.

SAÚDE PÚBLICA

A Polícia Federal destacou que o combate ao tráfico de medicamentos ilegais é uma de suas prioridades, já que o comércio paralelo representa risco grave à saúde pública. Produtos sem controle sanitário podem ser falsificados, mal armazenados ou conter substâncias adulteradas. As investigações seguem em andamento.