Ibovespa consolida correção de preços e cai 1,5%

O Ibovespa consolida o sinal de queda nesta quinta-feira, 22, voltando a operar no nível dos 118 mil pontos, depois de ter ido até os 120 mil pontos ontem. A baixa é praticamente generalizada, mas tem como destaques as ações da Petrobras e dos setores financeiro, imobiliário e de consumo.

Segundo Rafael Sandes, operador de renda variável da Braúna Investimentos, o desempenho negativo pode ser atribuído a um conjunto de fatores, que envolvem uma certa frustração com o tom mais severo do Copom, a queda dos preços do petróleo e movimentos de realização de lucros, visto que o Ibovespa contabilizava alta de 11% em junho.


"O mercado mostra uma frustração com o Copom, que não forneceu indicativos de que irá cortar os juros em agosto e que aguarda mais dados de inflação", afirmou o profissional.

Essa frustração justificaria, portanto, a queda mais expressiva de ações dos setores mais sensíveis aos juros.

Às 11h35, o Ibovespa tinha queda de 1,53%, aos 118.577,08 pontos Petrobras ON e PN recuavam 1,29% e 1,38%, nesta ordem. Vale ON, sem a referência do minério de ferro, devido ao feriado na China, tinha baixa de 0,09%.

Entre os índices setoriais, a maior queda do dia fica com o IMOB, que congrega ações do setor imobiliário e recuava 2,24%.