Mirandópolis decreta estado de calamidade pública devido à crise hídrica

Seca prolongada em 2024 leva a medidas emergenciais para garantir abastecimento de água e combate a incêndios

Mirandópolis decreta estado de calamidade pública devido à crise hídrica - Primeiro Impacto Interior/Reprodução


A Prefeitura de Mirandópolis decretou estado de calamidade pública em decorrência da grave crise de abastecimento de água enfrentada pela cidade. A decisão foi tomada com base em um relatório do Serviço Autônomo de Água e Esgoto do município (SAAEM), que aponta os efeitos severos da longa estiagem de 2024. A seca prolongada resultou em níveis críticos nas represas e mananciais que abastecem a população local.


De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), a previsão é de que o período de seca se estenda nas próximas semanas, o que motivou a adoção de ações emergenciais para evitar um colapso no fornecimento de água. A administração municipal, em parceria com a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, busca a liberação de recursos e medidas administrativas que possam minimizar os impactos da crise.

Entre as ações planejadas, estão a aquisição de novos equipamentos e a adaptação das infraestruturas existentes para melhorar a capacidade de captação e distribuição de água. Além disso, a prefeitura não descarta a implementação de racionamento de água, o que pode resultar na redução da pressão do fornecimento em algumas regiões da cidade, especialmente durante o dia, para garantir que o abastecimento chegue a todos os moradores.

O decreto de calamidade pública, publicado no diário oficial no último dia 20, também contempla ações de prevenção e combate a incêndios, já que as condições de seca aumentam significativamente o risco de queimadas na região.

A medida é vista como fundamental para evitar uma situação ainda mais grave e proteger a população da falta de água e dos incêndios, que têm se tornado cada vez mais comuns devido à falta de chuvas.