MUITO QUENTE
Nova onda de calor chega ao Brasil com temperaturas acima de 40ºC
Umidade do ar deve provocar temporais isolados; 15 estados estão em alerta
Uma nova onda de calor chega ao Brasil nesta quinta-feira (14). Segundo o Instituto Nacional de Metrologia (Inmet), a partir das 12h, a temperatura deve ficar 5ºC acima da média para o período, atingindo 35ºC em alguns estados. Para Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, interior de São Paulo, Goiás e Bahia, a previsão é acima dos 40ºC.
As altas temperaturas, provocadas por uma massa de ar quente, irão se manter até o próximo domingo (17.dez). Em meio à persistência do fenômeno, o Inmet emitiu um aviso meteorológico especial de nível laranja (perigo) de onda de calor por, pelo menos, quatro dias consecutivos. Ao todo, 15 estados estão englobados no alerta.
⚠️ #Atenção: Previsão de onda de calor, a partir de quinta-feira (14) até o próximo domingo (17), em áreas do TO, RO, MA, PI, BA, ES, RJ, SP, MG, PR, SC, RS, MT e em todo o estado de MS, GO e DF. 🟠 Confira o aviso laranja (perigo) 👉 https://t.co/xpgUpXuxTt+👇 pic.twitter.com/TEP8l4QHGC
— INMET (@inmet_) December 12, 2023
Com o aumento das temperaturas e a presença de umidade é comum a formação de áreas de instabilidade, que podem provocar temporais isolados, com rajadas de vento acima de 70km/h e granizo. As chuvas devem atingir, sobretudo, os estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que contarão com um clima mais abafado durante o fim de semana.
A partir de 2ª feira (18.dez), com o deslocamento da frente fria, aumento de umidade e a virada dos ventos de sul a sudeste, as temperaturas sofrerão um declínio acentuado, especialmente na região Sul. O cenário cessará a onda de calor em algumas regiões, trazendo, inclusive, temperaturas mais amenas.
Até o momento, oito ondas de calor atingiram o Brasil, com destaque para a massa de ar quente que atuou entre os dias 8 e 19 de novembro, que resultou em temperatura recorde de 44,8ºC. Apesar de muitos dos fenômenos terem sido influenciados pelo El Niño, a crise climática está fazendo com que 2023 seja o ano mais quente já registrado na história.