HOMICÍDIO
Polícia busca suspeita de matar empresário no Rio com brigadeirão envenenado; vídeo
Mulher suspeita de envolvimento no crime foi presa. A polícia chegou até ela depois de localizar o veículo da vítima em Cabo Frio com um receptador
A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga desde o último dia 20 o assassinato do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 45 anos. A suspeita é de que ele foi envenenado pela namorada, de 29, no apartamento onde morava, no bairro do Engenho Novo, zona norte carioca.
Quando foi descoberto, o corpo da vítima já estava em avançado estado de decomposição. O empresário não era visto desde o dia 17, quando recebeu da namorada um brigadeirão - a suspeita é de que o doce estava adulterado.
Julia Andrade Cathermol Pimenta, que agora é considerada foragida da Justiça, chegou a prestar depoimento à polícia alegando que não tinha conhecimento da morte de Ormond.
Imagens de câmeras de segurança mostram, no entanto, que ela esteve no apartamento em mais de uma ocasião quando o homem já estava morto.
Suspeito que estava com celular e computador de empresário encontrado morto em apartamento foi preso por receptaçãoPolícia diz que namorada matou Luiz Marcelo Antônio Ormond para roubá-lo e passou cerca de 3 dias com o cadáver no imóvel. pic.twitter.com/5oMpbhsm5i
— Ação e Reação (@reacao_acao) May 30, 2024
Antes de desaparecer, ela voltou ao condomínio para buscar o cartão de uma conta conjunta com o namorado, entregue por correspondência.
Além disso, segundo a Polícia Civil fluminense, a namorada contou com a ajuda de uma comparsa para dar fim aos bens da vítima, incluindo o carro dele, vendido por R$ 75 mil.
A mulher suspeita de envolvimento no crime foi presa na quarta-feira, 29. A polícia chegou até ela depois de localizar o veículo em Cabo Frio com um receptador.
O homem, que carregava também o computador e o celular de Luiz Marcelo, foi preso em flagrante.
À polícia, a mulher, que trabalha como cigana, confessou ter ajudado a suspeita a se desfazer dos pertences da vítima, e disse que a autora teria uma dívida de R$ 600 mil com ela.
Ela também disse que a autora permaneceu no apartamento após a morte do namorado - informação confirmada por imagens de câmeras de segurança.
Em mensagens de texto, se queixava à comparsa sobre o cheiro forte exalado pelo cadáver em decomposição. Ela também teria se passado pelo empresário em trocas de mensagens pelo celular dele com outras pessoas.