Polícia busca suspeita de matar empresário no Rio com brigadeirão envenenado; vídeo

Mulher suspeita de envolvimento no crime foi presa. A polícia chegou até ela depois de localizar o veículo da vítima em Cabo Frio com um receptador

Polícia busca suspeita de matar empresário no Rio com brigadeirão envenenado; vídeo - Reprodução

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga desde o último dia 20 o assassinato do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 45 anos. A suspeita é de que ele foi envenenado pela namorada, de 29, no apartamento onde morava, no bairro do Engenho Novo, zona norte carioca.

Quando foi descoberto, o corpo da vítima já estava em avançado estado de decomposição. O empresário não era visto desde o dia 17, quando recebeu da namorada um brigadeirão - a suspeita é de que o doce estava adulterado.



Julia Andrade Cathermol Pimenta, que agora é considerada foragida da Justiça, chegou a prestar depoimento à polícia alegando que não tinha conhecimento da morte de Ormond.

Imagens de câmeras de segurança mostram, no entanto, que ela esteve no apartamento em mais de uma ocasião quando o homem já estava morto.



Antes de desaparecer, ela voltou ao condomínio para buscar o cartão de uma conta conjunta com o namorado, entregue por correspondência.

Além disso, segundo a Polícia Civil fluminense, a namorada contou com a ajuda de uma comparsa para dar fim aos bens da vítima, incluindo o carro dele, vendido por R$ 75 mil.

A mulher suspeita de envolvimento no crime foi presa na quarta-feira, 29. A polícia chegou até ela depois de localizar o veículo em Cabo Frio com um receptador.

O homem, que carregava também o computador e o celular de Luiz Marcelo, foi preso em flagrante.

À polícia, a mulher, que trabalha como cigana, confessou ter ajudado a suspeita a se desfazer dos pertences da vítima, e disse que a autora teria uma dívida de R$ 600 mil com ela.

Ela também disse que a autora permaneceu no apartamento após a morte do namorado - informação confirmada por imagens de câmeras de segurança.

Em mensagens de texto, se queixava à comparsa sobre o cheiro forte exalado pelo cadáver em decomposição. Ela também teria se passado pelo empresário em trocas de mensagens pelo celular dele com outras pessoas.