Polícia Civil e Ministério da Agricultura investigam empresas suspeitas de adulterar produtos veterinários em Rio Preto

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em cinco empresas suspeitas de vender produtos com substâncias hormonais de alto risco à saúde humana

Polícia Civil e Ministério da Agricultura investigam empresas suspeitas de adulterar produtos veterinários em Rio Preto  - Divulgação/ DEIC Rio Preto


Uma operação conjunta da Polícia Civil e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) cumpriu mandados de busca e apreensão em cinco empresas de São José do Rio Preto (SP), suspeitas de comercializar, de forma clandestina e eletrônica, diversos produtos veterinários irregulares e de comercialização proibida no Brasil, com substâncias hormonais de alto risco à saúde humana.


A ação dos policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) com equipes do MAPA, foi feita na tarde da última quarta-feira (07).

Segundo a Divisão Especializada em Investigações Criminais (DEIC), nos últimos meses foi instaurado um inquérito com base em informações repassadas pelo Ministério a respeito da venda clandestina de produtos veterinários com anabolizantes hormonais, de venda proibida no país. O material apresenta alto risco grave à saúde humana, por deixar resíduos nos alimentos de origem animal.

Documentos, produtos veterinários e aparelhos eletrônicos foram apreendidos em duas empresas, alvos da investigação. Todo o material será periciado.

Se for contatada a substância nociva inserida no produto veterinário clandestinamente, ou em desacordo com a legislação e oferecendo risco à saúde pública, os responsáveis poderão ser processados pelo crime de falsificação e adulteração de produtos terapêuticos ou medicinais. Em caso de condenação, a pena é de 10 a 15 anos de reclusão.