Polícia Civil investiga falta de alimentos na merenda de ao menos 3 escolas de Rio Preto

Delegado João Laffayete Sanches Fernandes, do 1º Distrito Policial, instaurou inquérito e encaminhará ofício para a Prefeitura

Polícia Civil investiga falta de alimentos na merenda de ao menos 3 escolas de Rio Preto  - Reprodução/ Google Street View

 

O delegado João Laffayete Sanches Fernandes instaurou inquérito para investigar denúncias de falta de carne e leite em ao menos três escolas municipais de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Professores, funcionários e pessoas ligadas às instituições teriam levado o caso até a polícia após notarem a falta dos alimentos nas instituições.



Ao sbtinterior.com, o delegado informou que enviará um ofício para a Prefeitura, que deverá prestar esclarecimentos e informações.

Em julho deste ano, dois funcionários da Prefeitura foram detidos pelo 9º Baep desviando alimentos da merenda escolar da rede municipal de ensino. As ocorrências foram no Jardim das Oliveiras e no Jardim Yolanda.

Um dos funcionários foi flagrado descarregando um caminhão e colocando alimentos para dentro da casa dele. No Jardim Yolanda, o outro suspeito tinha alimentos guardados na geladeira. Foram apreendidos carnes, feijão, macarrão e extrato de tomate.

A Polícia Civil trabalha para saber se os dois casos têm ligação.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento informou que a situação está regular. Confira na íntegra abaixo:

"A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São José do Rio Preto esclarece, primeiramente, que ajustes quanto à quantidade de gêneros fornecidos na Alimentação Escolar fazem parte da rotina de trabalho, estando a rede municipal de ensino habituada a pontuais necessidades de pedido de aumento ou diminuição de alimentos.  O abastecimento está regular. 

As escolas Olga Mallouk e Darcy Ribeiro passaram pelos aumentos necessários nesta semana. Já a escola Júlio de Faria não havia mencionado falta de leite, que ocorreu em virtude de o alimento ter sido ofertado para além do que estava previsto no cardápio. 

Portanto, a situação só foi verificada na segunda-feira (7), após recebimento pela Divisão de e-mail solicitando ajuste.
Com a ocorrência informada e constatada, a escola Júlio também foi atendida em seu pedido.
Concluindo, não há desabastecimento e nem falta de gêneros na rede municipal de ensino".