REPELENTES
Preço médio de repelentes de insetos tem alta em três das quatro regiões pesquisadas pelo Procon-SP
São José do Rio Preto foi a cidade onde o preço apresentou a maior variação (171,19%); a cidade de Araçatuba também passa a fazer parte da pesquisa

O levantamento quinzenal de preços de repelentes de insetos feito pelo Procon-SP no período entre 19/2 e 6/3, revelou uma variação positiva nos valores médios desses produtos na Capital, na Baixada Santista (Santos e São Vicente) e na cidade de São José do Rio Preto: 2,42%, 2,85% e 0,11%, respectivamente. No município de Ribeirão Preto, o preço médio dos produtos apresentou queda de 1,92%.
Na Capital – onde a pesquisa foi feita pela internet a partir de um IP na região central da cidade, em sites de seis grandes redes de farmácias e drogarias – o preço médio em 19 de fevereiro era R$ 32,79 e passou para R$ 33,58 no dia 6 de março. Dos 34 itens pesquisados, 12 tiveram queda no preço médio, 18 aumentaram e quatro ficaram estáveis.
Desde o final do ano passado, o Procon-SP tem feito um levantamento dos preços médios dos repelentes em algumas das cidades com maior incidência de casos de dengue, como forma de auxiliar o consumidor na hora de escolher o produto que é uma importante ferramenta na prevenção da doença. Esta é a sétima edição; as anteriores foram realizadas em 14 de novembro, 19 de dezembro, 10 e 22 de janeiro, 05 e 19 de fevereiro e 6 de março; inicialmente o intervalo das coletas de dados foi de 1 mês, passando a ser quinzenal até meados de maio de 2025.
Na Capital, entre os preços praticados pelos sites pesquisados no último dia 6, a maior variação foi de 88% – o Repelente Fullrepel Icaridina de 100ml em spray da UNIVERSAL CHEMICAL custava R$ 58,74 em um dos sites, enquanto em outro era encontrado por R$ 31,25.
Baixada Santista, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto
Na Baixada Santista a pesquisa foi feita de forma presencial em seis farmácias e drogarias das cidades de Santos e São Vicente e apontou que o preço médio no dia 19/2 era R$ 41,95 e no dia 6/3, R$ 43,14 (alta de 2,85%). Dos 20 itens pesquisados, seis tiveram queda no preço médio, 13 apresentaram alta e um ficou estável.
Nos estabelecimentos de Santos e São Vicente a maior diferença constatada pelos especialistas foi bastante expressiva (123,19%.) O Repelente OFF Toque Leve de 100g em gel da JOHNSON foi encontrado em um local por R$ 53,99 e em outro por R$ 24,19.
Em Ribeirão Preto, onde foram visitadas seis farmácias e drogarias, os especialistas constataram que o preço médio que no dia 19 de fevereiro era de R$ 36,62 e passou para R$ 35,91 no dia 6 de março (uma variação negativa de 1,92%); dos 17 repelentes verificados, nove tiveram queda no preço médio e oito apresentaram alta.
Neste município a maior variação foi de 77,62% para o produto Repelente Xô Inseto Icaridina de 100ml em spray da Cimed. Em um estabelecimento o consumidor encontrava o item por R$ 34,90, enquanto em outro por R$ 61,99.
Também realizada de forma presencial, em São José do Rio Preto, nas sete farmácias e drogarias visitadas os especialistas apuraram uma alta de 0,11% no preço médio (R$ 44,22 em 19/2, contra R$ 44,27 em 6/3). Sete itens tiveram variação negativa e cinco positiva.
São José do Rio Preto foi a cidade envolvida no levantamento do Procon-SP em que foi apurada a maior variação de preços entre os locais pesquisados no dia 6: 171,19%. Os especialistas constataram o preço do Repelente Elétrico Pastilha Raid 12 unidades refil do fabricante RECKITT BENCKISER estava R$ 4,79 em um local e, em outro, R$ 12,99
Araçatuba
Em Araçatuba, que passou a fazer parte do levantamento quinzenal realizado pelo Procon-SP devido à incidência de quatro mortes por dengue apenas no mês de fevereiro, a maior variação constatada pela equipe do Procon-SP foi de 82,71%. Em um local o valor do Repelente Exposis Infantil de 100ml em spray do fabricante CERAS JOHNSON era R$ 72,90 e em outro, R$ 39,90.
Recomendações ao consumidor
Como o decreto de situação de emergência com relação a dengue ainda se mantém no Estado de São Paulo, o Procon-SP recomenda que os consumidores tenham mais atenção quanto à eliminação de focos de água parada; imunização onde houver disponibilidade e o uso correto de repelentes, como forma de prevenção.
Na escolha do repelente, é importante considerar a relação qualidade, quantidade (mg, ml etc.) e preço do item a ser adquirido; pesquisar os valores praticados por diferentes locais; e avaliar o valor do frete e o prazo de entrega, no caso das compras pela internet.
Ler o rótulo atentamente – verificar a composição do produto e se há algum ingrediente potencialmente alergênico – e conferir o prazo de validade são recomendações que devem ser sempre seguidas – este fator é muito importante, especialmente para produtos que sobraram do verão passado e estavam guardados em casa.
Os resultados dos levantamentos realizados pelo Procon-SP não são destinados à formação de índices, apenas devem ser utilizados como informação referencial para os consumidores planejarem seus gastos.