Proposta orçamentária de Biden corta déficit em quase US$ 3 trilhões em 10 anos

Segundo a Casa Branca, o orçamento almejado inclui investimentos, cortes de custos e de impostos para famílias trabalhadoras, bem como a proteção e o fortalecimento do sistema de saúde do Medicare e também da seguridade social

Proposta orçamentária de Biden corta déficit em quase US$ 3 trilhões em 10 anos - Arquivo


A Casa Branca emitiu comunicado nesta quinta-feira, 9, com detalhes sobre o plano orçamentário do presidente Joe Biden para o ano fiscal de 2024, que começa em outubro de 2023. Entre os destaques, o governo dos Estados Unidos diz que a proposta reduz os déficits em quase US$ 3 trilhões ao longo de mais de dez anos no país.


Segundo a Casa Branca, o orçamento almejado inclui investimentos, cortes de custos e de impostos para famílias trabalhadoras, bem como a proteção e o fortalecimento do sistema de saúde do Medicare e também da seguridade social. A nota também diz que os mais ricos e as grandes corporações devem "pagar sua parcela justa", além de propor cortes de preços para medicamentos.

"Ninguém que ganhe menos de US$ 400 mil por ano pagará um centavo em novos impostos", afirma o texto.

O governo norte-americano acusa republicanos no Congresso de medidas que aumentariam a dívida em US$ 3 trilhões ao longo da próxima década, enquanto elevam custos para famílias trabalhadoras e dão isenções para corporações e os mais ricos. Também prevê investimento de US$ 4,5 bilhões em energia limpa pelo país.

O projeto inclui ajuda à Ucrânia, em guerra com a Rússia, aos aliados europeus e a outros parceiros. Também fala em "investir em novos meios de competir com a China e aprofundar alianças e parcerias no Indo-Pacífico".

O governo norte-americano pretende quadruplicar o imposto sobre recompra de ações, de 1% a 4%, e diz que isso pode encorajar empresas a investir na produtividade e na economia em geral. Também almeja rechaçar cortes tributários da era Donald Trump para os mais ricos, além de reformar o imposto sobre ganhos de capital, elevando a tributação para os mais ricos e as grandes empresas.